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BMW Série 7 é ponta-de-lança tecnológica

24/05/2016 - 19:31 - Automotive Business - Fotos: Divulgação BMW
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Com bastante espaço ousar nos custos, as renovações de automóveis topo de gama dos conhecidos fabricantes premium costumam ser uma janela para o futuro aberta no presente. Assim acontece com o novo BMW Série 7, a sexta geração do modelo lançada no ano passado na Europa. O sofisticado sedã começa em junho a ser vendido no Brasil cobrando alto por cada euro aplicado em dúzias de inovações tecnológicas embarcadas em seus longos 5 metros de puro luxo. Para ter aqui o que há de mais moderno em tecnologia automotiva, o freguês terá de pagar R$ 709.950 na única versão disponível no mercado brasileiro, a 750i M Sport, com motor V8 4.4 biturbo de 450 cavalos. “É um carro exclusivo, quase uma peça de ourives”, justifica Helder Boavida, presidente do BMW Group Brasil. Apesar do valor para poucos, o executivo estima que conseguirá vender ao menos 50 unidades no próximo meio ano até o fim de 2016, ajudando a marca a manter sua liderança de 25% das vendas de modelos de sedãs grandes de alto padrão no País, um nicho de 650 veículos por ano onde também se inclui o BMW Série 6. 

A vanguarda tecnológica e o refinamento construtivo se misturam a bordo do Série 7 tanto para quem dirige – muitas vezes um motorista contratado – como para quem vai atrás, não raro o dono do veículo ou um VIP ao qual se oferece a regalia. “É um modelo que antecipa tecnologias, feito com todo o rigor tecnológico, e estabelece um novo padrão (mais alto) no segmento”, destaca Boavida, citando sofisticações como o “tapete luminoso” (um feixe de luz projetado no chão para recepcionar os passageiros), o teto solar com cabos de fibra óptica que iluminam o interior com várias opções de cores, acionamento de comandos por gestos na tela central, sistema inteligente de antecipação e adaptação à rota, carroceria construída com partes de alumínio, aço de alta resistência e fibra de carbono, ar-condicionado com emissões de fragrâncias, além de um controle remoto de bolso chamado de “chave” por mera comodidade, pois mais se assemelha a um smartphone. 

Assistências avançadas ao motorista

O Série 7 incorpora diversos tipos de assistências avançadas de direção (ADAS, na sigla em inglês) que são uma antevisão do carro totalmente autônomo. Por exemplo, o sistema de cruzeiro adaptativo (ACC) funciona a qualquer velocidade, inclusive no anda-e-para do trânsito, mantendo distância segura do carro à frente. Um radar/sonar instalado na dianteira monitora tudo que está à frente e aciona os freios em caso de necessidade. Com isso, o motorista só precisa se preocupar com o volante, pois o carro freia e acelera (até a velocidade pré-estabelecida) automaticamente. 

Mais: uma câmera 3D no para-brisas, na altura do espelho retrovisor, tem visão noturna, detecção de calor e funciona como olhos biônicos do veículo que enxergam até 600 metros adiante e interpretam o ambiente. Esse monitoramento é cruzado com informações do navegador via satélite (GPS) para alimentar o sistema adaptativo de direção, que antecipa o terreno a ser percorrido, como curvas, aclives e declives, e ajusta a suspensão para operar da melhor forma possível. 

Para completar o pacote de olhos virtuais, quatro pequenas câmeras instaladas nas quatro faces do carro fornecem uma visão de 360 graus no entorno, fornecendo imagens de vários ângulos, inclusive de cima, que são projetadas na tela central do painel para facilitar manobras. Esta mesma tela obedece a comandos por gestos (não é preciso tocar), para mostrar informações do computador de bordo, navegador e sistema de som. Além dos controles por gestos, não faltam botões para acionar: existem uma dúzia deles no volante multifuncional. 

A sofisticação tecnológica começa antes de entrar no BMW Série 7, na chave multifuncional, que incorpora uma pequena tela sensível ao toque (touch). Ali o motorista pode conferir níveis de óleo e combustível, alertas de manutenção, ligar o sistema de climatização antes de embarcar e, claro, abrir e fechar vidros, portas e porta-malas. O ar-condicionado de quatro quadrantes tem humidificador, ionizador e também pode emitir dois tipos diferentes fragrâncias, à escolha dos ocupantes. 

Apesar de a esportividade não ser o foco de um modelo como este, os 450 cavalos do motor V8 4.4 biturbo, acoplado ao câmbio automático ZF de oito marchas, podem carregar com sobras os 1.800 kg do carro para muito além dos 200 km/h, e aceitam sem perder o fôlego a carga maior a ser adicionada por uma possível blindagem – algo comum para carros deste nível em países com problemas de segurança como o Brasil. Pelo seu tamanho, o Série 7 até que é leve, graças aos materiais utilizados na construção da carroceria, especialmente a fibra de carbono aplicada no teto, assoalho e nas laterais, nos quadros que circundam as portas. Existem ainda soluções aerodinâmicas que melhoram o desempenho e o conforto a bordo com redução de ruídos e vibrações, como o canal de ar na caixa de roda para evitar o turbilhonamento, ou a grande frontal que fecha a entrada de ar automaticamente na estrada e abre no trânsito, quando o motor esquenta mais e precisa da ventilação. 

Primeira classe traseira

Afora das preocupações proletárias de dirigir – ainda que seja em alto estilo –, o BMW Série 7 oferece o melhor dos mundos para quem vai acomodado nos assentos traseiros, no que chama de “Executive Lounge”, uma espécie de primeira classe do mundo dos automóveis. Ambos os bancos são reclináveis e, no caso do lado oposto ao do motorista, o passageiro pode acionar os ajustes elétricos para fazer o banco dianteiro se afastar, dando mais espaço às pernas, que podem ser apoiadas em uma almofada rebatível. O console central traseiro tem mesinhas de trabalho embutidas, que podem ser usadas para escrever, apoiar o notebook ou mesmo para repousar uma taça de champanhe, servida diretamente da garrafa acomodada na geladeira embutida no encosto. Para quem quiser assistir TV ou um DVD, atrás dos bancos dianteiros estão instaladas duas telas de 10,3 polegadas. 

O console central também abriga uma pequena tela sensível ao toque que pode ser destacada e usada como um tablet. Ali o passageiro pode controlar a iluminação (inclusive do teto solar com 15 mil pontos de fibras ópticas), luzes de leitura, ajustes dos bancos (o dele próprio e o da frente, para afastar e até para abaixar o encosto de cabeça e ampliar o campo de visão), sistema de som, ar-condicionado (e suas fragrâncias), as cortinas de proteção solar e os diferentes tipos de massagem. Tambérm pode conferir informações do computador de bordo, como velocidade média e consumo – se é que isso faça alguma diferença para quem é conduzido por um BMW Série 7. 

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