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Ford cumpre 2ª etapa da linha Ka

14/11/2014 - 15:09 - Automotive Business - Foto: Evandro Magnusson Filho
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A Ford está completando o lançamento da nova geração do Ka duas versões. O hatch recebe agora a opção 1.5 de até 110 cavalos, já na rede com preço sugerido de R$ 40.390. E o sedã (Ka+), por sua vez, passa a contar com a opção 1.0 com até 85 cv. A tabela é de R$ 37.890 e a previsão de chegada nos próximos dias.

Os dois saem de fábrica bem equipados desde a versão de entrada, SE. Ar-condicionado, vidros dianteiros e travas com acionamento elétrico são itens de série. A direção com assistência elétrica também é de fábrica. 

As novas opções chegam para brigar nos dois segmentos de maior volume, já que os hatches pequenos respondem por 42% das vendas de automóveis no Brasil e os sedãs compactos, por 18%: “E esses mercados têm-se mostrado muito dinâmicos”, afirma o gerente-geral de marketing da Ford, Oswaldo Ramos, usando como exemplo o sucesso do Chevrolet Onix entre os hatches e do Prisma nos sedãs.

Tanto hatch como sedã são fabricados em Camaçari (BA), na mesma do EcoSport: “Pretendemos produzir em novembro 15 mil unidades do Ka, sendo 10 mil do hatch”, afirma o gerente-geral de marketing, Oswaldo Ramos. “Em dezembro dá para produzir mais do que isso porque tem mais dias úteis”, afirma Ramos, mostrando que as férias coletivas na unidade baiana podem esperar. 

O hatch 1.5 e o sedã 1.0 diferem não só na carroceria e motor, mas na demanda. No Brasil, 58% dos hatches pequenos são 1.0. Já nos sedãs de entrada a participação desse motor cai para 28%. Com o novo Ka essas proporções têm-se mostrado diferentes e a fábrica corre para ajustar a produção à demanda, especialmente no hatch, em que o motor de um litro poderá tomar 80% a 90% da linha de montagem. 

Como andam os novos carros

Automotive Business dirigiu na região de Sorocaba as duas novas opções. O Ka+ 1.0 tem desempenho aceitável seus 85 cv, mas se comporta como todo sedã com essa motorização: pede reduções de marcha com mais frequência, especialmente com ar-condicionado ligado.

A relação do diferencial parece longa demais para o motor, mas certamente foi esta a solução adotada pela Ford para obter bons resultados em consumo. O carro obteve a letra A no selo de eficiência energética. Na cidade, faz 8,9 km/h com etanol e 13 km/l com gasolina. Na estrada esses números passam a 10,4 km/l com o derivado de cana e 15,1 km/l no combustível fóssil. 

O carro testado era da versão mais simples, SE, equipada com um sistema de áudio simples e eficiente com rádio AM/FM, entrada USB, Bluetooth e o MyFord Dock, um compartimento com entrada auxiliar para conectar e também fixar acima do painel um celular ou smartphone. A tampa desse nicho tem uma catraca e canaletas que fixam o aparelho e permitem integrá-lo ao carro. Volante ajustável em altura, indicador de troca de marcha e abertura elétrica do porta-malas são outros bons destaques do sedãzinho 1.0 SE. 

O hatch 1.5 também agrada de maneira geral. O carro avaliado era da versão topo de linha SEL, que inclui a central multimídia Sync e outros caprichos como banco do motorista ajustável em altura e tecido de revestimento mais resistente. Mais potente, ele agrada especialmente em estrada, mas também deixa a sensação de que a relação final da transmissão privilegia consumo em detrimento do desempenho. 

Recebeu igualmente a letra A no selo de eficiência energética. Na cidade faz 7,9 km/l com etanol e 11,5 km/l com gasolina. Na estrada esses números sobem para 9,5 km/l e 13,6 km/l. Também colaboram para a economia de todos os novos Ka os pneus “verdes” (com baixa resistência ao rolamento) fabricados pela Pirelli e o coeficiente aerodinâmico de 0,338 para o Ka e 0,323 para o Ka+.

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