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Oroch Expedition: aventureiros chegam à fronteira com o Uruguai

29/04/2016 - 15:23 - Antônio Meira Jr e Gustavo Acioli. Fotos: Eugeniusz Kowalski
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Temperaturas baixas. Bem baixas. Parece que o inverno resolveu dar “um oi” ao mesmo tempo em que a Oroch Expedition caiu na estrada. A jornada de 11 mil quilômetros dos jornalistas Antônio Meira Jr, Gustavo Acioli e Eugeniusz Kowalski teve início na terça-feira na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) a bordo de duas picapes Duster Oroch. A equipe deixou para atrás a bela - e fria - capital paranaense e seguiu rumo ao sul do país.
 
O destino final do primeiro dia de viagem foi a gaúcha Flores da Cunha, cidade na Serra, bem perto de Caxias do Sul, e distante cerca de 560 quilômetros de Curitiba. Até lá muitas curvas e tráfego pela frente.
 
A viagem a bordo dos Renault Duster Oroch percorreu um longo trecho da BR-116, ela mesmo, a maior rodovia do país e dona de diversos apelidos Brasil afora: Rio-Bahia, Presidente Dutra, Régis Bittencourt, entre outros.
 
Como em quase todos os seus mais de 4500 quilômetros, a BR-116 tem trânsito carregado. A intensidade de veículos, principalmente os grandes caminhões, exige do motorista uma atenção redobrada o tempo todo. Apesar disso, os aventureiros são brindados com belos cenários, repletos de casinhas de madeira, araucárias, belos vales e muitas montanhas e curvas. Não fosse o tráfego, a viagem seria realmente prazerosa.
 
Vida que segue. Não fosse a boa sinalização, é fácil não perceber a mudanças de estados. Aqui, neste pedaço de Brasil, tanto Paraná, Santa Catarina quanto o Rio Grande do Sul apresentam muito mais semelhanças do que qualquer outra coisa. É notável como a paisagem da serra une esses belos estados.
 
Por toda a parte, seja numa parada para abastecer ou mesmo nos guichês dos inúmeros pedágios, as inovadoras picapes Duster Oroch, que criaram um segmento no Brasil, chamam a atenção. Muitos, curiosos com o carro, perguntam sobre o modelo, o desempenho, o preço e até mesmo sobre a nossa viagem. Lançada no final de 2015, a Oroch definitivamente funciona como um bom cartão de visitas.
 
A picape da Renault enfrentou muito bem os desafios do primeiro dia de viagem. O carro foi bem exigido nos quesitos motor, estabilidade nas curvas e retomadas, alternando força e velocidade. A impressão que fica no motorista é que a Duster Oroch é boa e confortável na estrada. O motor 2.0 não decepciona nas ultrapassagens e nas subidas íngremes.
 
Curva a curva, a Oroch Expedition foi vencendo a distância e chegou ao destino no início da noite. O trio foi recebido com ainda mais frio. Os 9 graus de Curitiba agora viraram 5, com sensação térmica de 0 grau durante a madrugada. Pela manhã os jornais mostraram que houve geada e até um pouco de neve em São Joaquim, em Santa Catarina. Sim, amigos, ao menos por aqui, o inverno chegou :-)
 
Dia 2
 
Pela manhã, por volta das 8h30, a expedição deixou a simpática Flores da Cunha. O destino final do segundo dia na estrada é Santana do Livramento, 550 quilômetros adiante. Os aventureiros vão rodar um pouco mais, cerca de 615 km, considerando um pequeno desvio.
 
Nesta etapa da viagem, quem comanda a paisagem da serra são as inúmeras vinícolas a beira da estrada. De forte colonização italiana, esse pedaço da Serra Gaúcha mostra que tem muito orgulho de suas raízes: por aqui não faltam cantinas, tratorias e vinhedos. O trecho é belíssimo.
 
De Flores da Cunha foi-se direto ao Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. A região é belíssima e as Oroch continuam agradando. Na famosa vinícola Alma Única, por exemplo, o empresário e enólogo Marcio Brandelli gostou tanto da Oroch que pediu para dar uma volta no carro.
 
“Fiquei impressionando com o conforto interno e também com o preço, que é muito bom. Eu ainda não tinha dirigido a Oroch, mas gostei muito. Tem o conforto de um SUV e a praticidade de uma caçamba”, explicou o enólogo.
 
Seguimos em frente e, aos poucos, a Serra Gaúcha foi ficando só no retrovisor. No para-brisa, quem começa a se apresentar é o Pampa Gaúcho, com seus horizontes sem fim, terras planas, muito gado e pastagem verde.
 
Se vencer a Serra exige braço do motorista, aqui no Pampa, guiar a Oroch é algo bem prazeroso, principalmente quando a pista é somente sua, livre dos caminhões. Nessas condições, o bom é calibrar a temperatura interna do veículo ao seu gosto, colocar uma boa música e curtir a estrada.

E assim, aproveitando o belo pôr-do-sol do extremo sul do Brasil, a Oroch Expedition vence o objetivo do segundo dia de viagem. Chega a Santana do Livramento no finzinho da tarde. Amanhã é ‘bye bye Brasil’ e ‘hola Uruguay’!

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