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Honda Super Cub ganha motor de 125cc da Biz

06/07/2018 - 10:24 - Cicero Lima / Agência INFOMOTO - FOTOS: Divulgação

“Você conhece pessoas legais em uma Honda”. O slogan da campanha de lançamento da Super Cub nos Estados Unidos mostrava a pequena motoneta como um veículo simpático, econômico e fácil de pilotar. Vendida em vários países em seus 60 anos de história, a Super Cub ganhou o status de veículo automotor mais vendido do mundo – superou as 100 milhões de unidades no ano passado. 

Para comemorar – e perpetuar – esse sucesso a Honda lançou agora em 2018 a Super Cub C125, uma versão atualizada da motoneta. Com diversas novidades no motor, equipamentos e até na parte eletrônica, a Super Cub se modernizou, mas não perdeu seu charme. 

Além de vendê-la na Ásia, a Honda anunciou o lançamento da Super Cub atual para a Europa e Estados Unidos. Espécie de avó das nossas Honda Dream e Biz, a Super Cub também poderia fazer sucesso por aqui. Mas, por enquanto, a marca não demonstrou interesse de trazê-la para o Brasil. 

Motor mais forte

O motor é bem mais forte que o propulsor de 50cc quatro tempos do modelo original, lançado em 1958. Sua capacidade cúbica agora é de 125 cc, duas válvulas, arrefecimento a ar e injeção eletrônica de combustível. O diâmetro e curso também são iguais ao da nossa Biz, que atinge a potência máxima de 9,7 cv e o torque chega a 1,06 kgf.m. O câmbio de quatro velocidade é semiautomático (como na Biz) e dispensa o uso do manete de embreagem para trocar de marchas. Apesar de tantos dados idênticos, a Honda do Brasil negou que se trata do mesmo motor. 

Assim como as antecessoras, a nova Super Cub 125 promete ser econômica. Segundo a Honda, o consumo pode passar dos 65 km/litro – projetando autonomia de 240 km. Seu tanque tem capacidade para apenas 3,7 litros, pois, vale lembrar que a motoneta é um veículo essencialmente urbano.

As rodas de liga de 17 polegadas usam pneus, sem câmara, 70/70 na dianteira e 80/90 na traseira. A suspensão dianteira tem garfo telescópico tradicional, enquanto a balança traseira vem com dois amortecedores. O modelo também ganhou um novo quadro, mais reforçado.

Tem que ser fácil

A evolução também está presente no sistema de iluminação, que agora usa lâmpadas de LED na lanterna e no farol. Os piscas, também de LED, são um atrativo à parte: estão incrustados no guidão. Na traseira, os piscas são fixados ao para-lama.

O painel da Super Cub usa ponteiro no velocímetro (até 120 km/h) e, no centro do painel, há um display digital com relógio, hodômetro e indicador de marcha. Luzes espia completam os instrumentos. Os comandos (buzina, pisca, farol alto/baixo e botão de partida) são discretos e elegantes.

Assim como os carros e motos atuais a nova Super Cub C125 tem uma chave tipo smart key. Basta mantê-la no bolso (ou na mochila) e girar o botão para dar partida. A chave também controla o alerta da moto, que aciona as luzes do pisca à distância e o alarme.

Para continuar conquistando muitos consumidores com sua simpatia, a Cub manteve-se leve e fácil de pilotar. O banco está a apenas 78 cm do solo, assim o piloto pode apoiar os pés com facilidade no chão. A motinha pesa apenas 109 kg e tem dimensões bem enxutas. Sua largura de apenas 72 cm permite passar em qualquer corredor e o raio de giro é de apenas dois metros, permitindo manobrá-la com facilidade em pequenos espaços.

Que a nova Super Cub 125 é simpática e charmosa ninguém discute, mas falta espaço para o transporte de objetos e garupa. Ao invés do banco do passageiro, há um pequeno bagageiro. O modelo está disponível nas cores azul ou vermelha e deve chegar às lojas europeias em agosto, mas seu preço ainda não foi divulgado.

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