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A Abeiva lembrou que, até 2001, quando as licenças de importação ainda não eram automáticas, o governo demorava de uma semana a um mês para fazer as liberações. Na visão da entidade, os efeitos da retomada da regra não serão sentidos no curto prazo, já que todas as marcas têm importações já liberadas para os próximos 15 dias, pelo menos, e há estoque médio de 30 a 40 dias nas concessionárias.
Apesar do otimismo do presidente da entidade, nenhuma empresa obteve guias de importação desde que a determinação foi feita, na última terça-feira, 10. “Não temos nem para quem ligar no Secex”, conta Gandini, destacando que a Secretaria de Comércio Exterior ainda não tem a estrutura necessária para atender a exigência.
O dirigente da associação espera que o gargalo seja resolvido logo. “Isso é normal. O processo será operacionalizado”, acredita. A entidade admite que a medida atrapalha os importadores mas reforçou que confia que governo fará as liberações em um prazo inferior a 60 dias. “O efeito prático disso tudo é que teremos que fazer um planejamento mais longo”, explica.
Lupa sobre o setor
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirma que a exigência não é uma resposta à Argentina, que vem ferindo acordos de comércio bilateral. No entanto, o País sentirá o golpe.
“Preciso de 30 dias para trazer um carro da China. Para importar da Argentina são necessários apenas três ou quatro”, destaca Sergio Habib, presidente da JAC Motors, alertando que o país vizinho sofrerá mais com os novos prazos de liberação.
O empresário aponta que a exigência de licença não-automática é uma forma de monitorar as importações do setor, que crescem em ritmo bem mais acelerado que o do mercado.
A lupa sobre os veículos que entram no Brasil não assusta Habib, que traz automóveis por preços inferiores aos de nacionais do mesmo segmento. “É a primeira vez que a concorrência com importados faz as montadoras nacionais reduzirem seus preço. Isso diminui a inflação no setor”, defende.
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