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Diante dessa constatação, José Luiz Gandini, presidente da Abeiva – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, reitera o pedido, já formalizado ao Ministério da Fazenda, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e ao Ministério da Ciência e Tecnologia, de bom senso no sentido de rever o Decreto 7.567, que penaliza os carros importados com alta de 30 pontos porcentuais (428% de aumento para os carros com motorização de 1.0 litro – de 7% para 37%) na alíquota do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, até o dia 31 de dezembro de 2012.
Gandini argumenta ainda que, no início de dezembro último, a Abeiva protocolou – nos três ministérios – carta da entidade com proposta de importações autorizadas até o limite de 200 mil unidades por ano, com igual alíquota de IPI em relação aos carros montados localmente. “Esse volume significa apenas 5,6% do mercado brasileiro, levando em consideração a projeção inicial de 3,52 milhões de unidades em 2012. Com a participação dos veículos importados, é possível inibir inclusive essa remessa exorbitante de lucros às matrizes das montadoras, forçando à pratica no Brasil de preços balizados pelos preços praticados internacionalmente, pelas marcas ainda sem fábrica no país, já penalizadas com a alíquota máxima de imposto de importação, que é de 35%”, avalia o presidente da Abeiva, para que a medida servirá também para proporcionar sobrevida ao setor que possui rede autorizada de 920 concessionárias e emprega cerca de 35 mil brasileiros, além de garantir o pós-venda dos veículos já comercializados.
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