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A nova perspectiva, elaborada pela consultoria econômica MB Associados, foi motivada pela aceleração das vendas em agosto, que foi o melhor mês da história para o setor. Dados do Renavam divulgados pela Fenabrave apontam que foram vendidos 420,1 mil veículos no período, entre leves e pesados.
O movimento foi puxado pela redução do IPI anunciada em maio. A expectativa de que o benefício terminaria no mês passado causou uma corrida às concessionárias. No acumulado dos oito meses do ano, as vendas somaram 2,50 milhões de unidades, com elevação de 5,5% sobre igual período do ano passado.
Com a prorrogação do incentivo até 31 de outubro, a entidade espera que o movimento continue alto nos próximos meses. “Não devemos conseguir manter o ritmo recorde na casa das 400 mil unidades por mês, mas a expectativa é de ter média 16 mil emplacamentos diários”, estima Flávio Meneghetti, presidente da entidade.
O executivo lembra que, além do desconto no IPI, outras ações estimularam as vendas. Segundo ele, essa foi a primeira vez na história em que governo, bancos, montadoras e rede de distribuição se alinharam de forma tão eficiente para atrair o consumidor. “O governo reduziu a tributação e os encargos financeiros, os bancos baixaram as taxas e liberaram mais crédito, e as fabricantes e concessionárias fizeram promoções e campanhas”, enumera.
Como resultado da ação conjunta, Meneghetti aponta para uma redução média de 14% nas parcelas do financiamento. Com a diminuição, uma fatia maior da população conseguiu encaixar a compra do carro novo no orçamento.
A rápida aceleração das vendas provocou enfim a redução dos estoques, que seguravam o crescimento da produção. O presidente da Fenabrave estima que os volumes caíram de mais de 40 dias para em torno de 15 dias. "Esse nível será regularizado em breve, para mais de 20 dias", espera. Segundo ele, as fábricas acompanharam a evolução das vendas em agosto, com resposta rápida à demanda. "A produção também deve ter superado as 400 mil unidades."
Avanço do crédito
A entidade dos distribuidores de veículos garante que as vendas aceleraram sustentadas em "crédito saudável", sem participação importante de contratos sem entrada com parcelas a perder de vista. A aprovação das fichas subiu do nível de 30% para a média de 60% após as medidas adotadas pelo governo e pelo Banco Central. Apesar disso, há preocupação com as liberações feitas por bancos públicos.
Segundo Tereza Fernandez, sócia-diretora da MB Associados, Caixa Econômica e Banco do Brasil foram responsáveis por em torno de 73% do total concedido para a compra de veículos nos últimos meses. "O que foi liberado principalmente pela Caixa pode aumentar a inadimplência lá na frente." A especialista garante, no entanto, que os atrasos nos pagamentos devem diminuir até o fim de 2013.
Desempenho de janeiro a agosto
Leves
As vendas de automóveis e comerciais leves somaram 2,38 milhões de unidades nos oito meses do ano, com elevação de 6,9% sobre o mesmo período do ano passado. Com 1,88 milhão de emplacamentos, o segmento de automóveis teve expansão mais expressiva, de 8,5%. Os licenciamentos de comerciais leves chegaram a 509 mil, com expansão de 1,4%.
Pesados
O desempenho do segmento continua negativo, com queda de 18,4% entre janeiro e agosto, para 111,8 mil veículos. O mercado de caminhões sofreu a retração mais severa, de 20,1% para 91,6 mil emplacamentos. Já as vendas de ônibus diminuíram 9,3%, para 20,2 mil chassis. Apesar da retração no acumulado do ano, a curva começou a se reverter em agosto. Na comparação com o mês anterior, houve alta de 5,9% no emplacamento de caminhões, para 11,3 mil unidades, e de 54,8% no de ônibus, para 3,2 mil veículos.
Expectativa para 2012
Leves
O crescimento previsto pela Fenabrave para este ano será puxado pelo segmento de veículos leves, que deverá avançar 8%, para 3,70 milhões de unidades. As vendas de automóveis terão aumento maior, já que os modelos de baixa cilindrada têm desconto mais expressivo no IPI. A previsão é de expansão de 8,6% na demanda por automóveis em relação ao ano passado, para 2,87 milhões de unidades. No caso de comerciais leves, o crescimento deve chegar a 5,9%, para 823 mil veículos.
Pesados
Os negócios na área de veículos comerciais continuam afetados pela mudança na legislação de emissões de Euro 3 para Euro 5, ou Proconve P7. Combinado com a redução no ritmo de crescimento da economia, esse fator deverá resultar em queda de 14,4%, para 177,3 mil veículos no ano. O setor de caminhões puxará a retração, com 139,8 mil emplacamentos, volume 19% inferior ao registrado em 2011. As vendas de chassis de ônibus poderão avançar 8%, impulsionadas pela demanda por modelos rodoviários, para 37,5 mil unidades.
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