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Andamos no sueco Volvo C30 - Confira o vídeo

31/03/2008 - 17:56 - Mário Salgado - Redação ShopcarNews
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Quem conhece um pouco de carro, se lembra bem da "cara" dos carros da Volvo. A montadora sueca não foi muito feliz por aqui na década de 90, quando trouxe o sedã 460. Mas agora, parece que a história será diferente. Pelo menos é o que se pode dizer do volvo C30, um hatchback pronto para brigar de igual pra igual com os alemães BMW série 1 e Audi A3 Sportback automático.

Clique ao lado e veja um vídeo do nosso teste com o C30

O hatch C30 chega ao Brasil com a missão de rejuvenescer a imagem da marca e alavancar as vendas no País. Lançado no Salão de Paris do ano passado e fabricado em Ghent, na Bélgica, compartilha a plataforma com o S40, sendo 22 cm mais curto que o sedã. E uma coisa impossível de ver nesse carro é o design. Do lado de fora chama atenção os vincos forte e as grandes lanternar traseiras. Por dentro, o console central, que agrupa controles do som e do ar-condicionado digital, formam um conjunto harmônico e inovador.

São três as versões do C30. A de entrada é equipada com motor quatro-cilindros de 2 litros/145 cv (18,9 kgfm de torque máximo) e custa R$ 89.933,00. A intermediária é apontada pela Volvo como a que deverá vender mais, respondendo por 40% do volume. E foi essa que testamos pelas ruas de Campo Grande. Ela é equipada com motor cinco-cilindros de 2,4 litros/170 cv e 23,5 kgfm de torque e custa R$ 113.900,00. A topo de linha, chamada, T5 traz o motor cinco-cilindros de 2,5 litros, com turbocompressor de baixa pressão e duplo comando de válvulas variável no cabeçote. Desenvolve potência de 220 cv a 5.000 rpm e bons 32 kgfm a apenas 1.500 rpm. Mais equipada e sofisticada, custa R$ 133.900,00.

O C30 tem tração dianteira em todas as versões. Para a versão de entrada é oferecida apenas caixa de câmbio manual de 5 marchas. O carro que testamos tem caixa automática com opção sequêncial de 6 velocidades. Quando em modo manual, dá liberdade ao motorista de manter a marcha desejada até a faixa de corte, 6.800 rpm. Assim, evita-se que, numa curva tomada em velocidade e com giro alto, a caixa efetue mudança de marcha – o que comprometeria a estabilidade do carro e a segurança de motorista e ocupantes. Na avaliação, mostrou outra qualidade: a 120 km/h o motor está trabalhando a apenas 2.500 rpm, o que denota o acerto mais longo do câmbio.

De acordo com a montadora, a versão que testamos chega a 215 km/h e vai da imobilidade aos 100 km/h em 8,8 s. E isso foi visto em pouco momentos que pudemos "abusar" do acelerador. O carro responde bem e a caixa de câmbio é realmente um ponto forte do C30.

Na ficha “estrangeira” a Volvo declara bons números de consumo para o C30. O 2.4 com câmbio automático faz 11,1 km/l na cidade.

A suspensão é independente nas quatro rodas, tipo McPherson na dianteira e multibraço na traseira. O conjunto mostrou-se algo ruidoso quando rodando pelas ruas esburacadas de Campo Grande. Mas em um trecho de rodovia o carro se comportou bem melhor e não sofremos muitos com os solavancos.

A posição de dirigir é adequada. O banco do motorista possui todas as regulagens por sistema elétrico, contando com 3 memórias. Os comandos estão todos à mão e as funções do computador de bordo são selecionadas por meio de tecla na alavanca de pisca, à esquerda. A direção tem assistência eletroidráulica, é rápida e precisa.

O banco de trás, ou melhor, os bancos traseiros oferecem espaço razoável para passageiros com algo em torno de 1,80 metro. É superior ao concorrente BMW e iguala-se ao A3 nesse quesito. É benefício dos 2,64 metros de distância entre eixos – que também permitem a boa capacidade de 364 litros para o porta-malas. O compartimento tem tampa retrátil e removível de lona plástica.

O carro é mesmo feito para solteiros ou casais sem filhos, como define a Volvo. Não é possível colocar a cadeirinha de bebê no lugar mais seguro: o centro do banco traseiro, simplesmente porque não há cinto de segurança ou pontos de fixação nessa região. Assim, quem insistir em levar criança deverá acomodá-la numa das laterais (não exatamente o melhor lugar, a despeito de toda a segurança alardeada pela fábrica).

Há várias opções de personalização do C30, um tema bastante em voga esses tempos e lucrativo para concessionárias. São 14 as opções de cores para a carroceria e de revestimento do interior. Até mistura de couro e neoprene para os bancos existe. Escolhido e montado com os equipamentos e acessórios oferecidos, o carro chegará ao Brasil em 3 ou 4 meses após o pedido. Faróis possuem lâmpadas convencionais – apenas o T5 possui faróis de xenônio – e as rodas são de 17 polegadas.

O C30 tem tudo para conquistar o consumidor disposto a pagar mais de R$ 100 mil por um hacth e que não tenha medo de chamar atenção por onde passe.

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