Anfavea afirma que 2010 fechará com 3,45 mi veículos produzidos; em 2011 serão 3,68 mi

A Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores divulgou hoje em São Paulo os resultados da indústria automobilística brasileira (veículos e máquinas agrícolas) referentes a novembro e ao período janeiro-novembro de 2010, estimativa para dezembro 2010 e, dessa forma, a previsão de encerramento do ano.  Além disso, anunciou também suas estimativas de produção, mercado interno e exportações tanto para veículos como para máquina agrícolas para 2011. 

Novembro

Merece destacar que pelo 17° mês consecutivo o emprego cresce:  em novembro, estavam empregados na indústria automobilística brasileira 135,9 mil pessoas.  Esse é o maior número de emprego desde 1990 (138,3 mil postos de trabalho).

2010

Segundo a Anfavea, o mercado interno de veículos deve encerrar-se em 2010 com 3,45 milhões de unidades, crescimento de 9,8% sobre os 3,14 milhões de veículos comercializados em 2009.

As exportações devem também terminar 2010 com avanço, visto que a base de comparação – 2009, é baixa, em função da crise internacional que teve início no último trimestre de 2008.

Em conseqüência do resultado do mercado interno (20% de importados) e das exportações, a produção deve encerrar-se com 3,64 milhões com cerca de 14% de expansão sobre os 3,18 milhões produzidos em 2009.

2011

Para 2011, a Anfavea prevê pequeno crescimento de mercado interno (5%).

Exportações em unidades, tanto de montados como de desmontados, com queda entre 5% e 6,4%.  A produção em função disso também deve apresentar ligeira expansão (1,1%) com cerca de 3,68 milhões de unidades projetadas.

O mercado interno de veículos deve ser composto por 20% de veículos importados, isto é, cerca de 726 mil unidades, enquanto a exportação de veículos montados deve chegar a 485 mil unidades.  Para o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, o quadro de déficit na balança de exportações e importações de veículos montados é preocupante;  a indústria local necessita em caráter de urgência de medidas macroeconômicas que venham em favor do aumento de sua competitividade, tanto no Brasil como no exterior, de forma tal que a tendência de déficit possa inverter seu curso o mais breve possível.