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Audi A1 e A8 atraem os olhares em concessionária de Campo Grande

09/02/2011 - 16:40 - Mário Salgado - Fotos: Shopcar
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A grande maioria do consumidor sul-matogrossense não está muito acostumada em ver todas as novidades automotivas comuns aos mercados do eixo Rio-São Paulo ao vivo. Por isso, quando concessionárias do segmento premium, como a Audi Center Campo Grande, apresentam suas novidades em seu show room, logo o público comenta muito. E o ShopcarNews foi ver de perto e trazer mais informações sobre o compacto Audi A1 e o sedã de luxo A8. Ambos, vimos, e pudemos dirigir, durante a última edição do Salão do Automóvel de São Paulo, realizado no mês de outubro do ano passado.

Clique aqui e confira a Galeria de Imagens exclusiva do A1 e A8

Pequeno notável

O Audi A1 pode ser citado como uma das novidades mais aguardadas do evento paulista e por isso chama tanta atenção na “vitrine” da concessionária campo-grandense. Uma prova disso, é que o carro já tem 8 reservas de compra. Isso quer dizer que esses compradores já deram R$ 5 mil de sinal e só aguardam a chegada do carro, prevista para final de março.

“Ele é um autentico compacto premium. Tem todo o conforto e tecnologia embarcada comuns aos carros de nossa marca”, afirmou Cléo Pieniak, executiva de vendas da Audi Center Campo Grande. O carro, que é o primeiro compacto da marca, é comercializado por R$ 89.900.

O compacto premium é equipado com o motor  1.4 TFSI, com injeção direta de gasolina e turbocompressor, capaz de gerar 122 cv de potência. O câmbio é automatizado S-Tronic de dupla embreagem e sete velocidades. A Audi promete um consumo médio combinado de notáveis e difíceis 18,8 km/litro de combustível (15,4 km/litro na cidade e 21,7 km/litro na estrada). Ainda segundo a marca, o zero a 100 km/h é cumprido em 8,9 segundos e a velocidade máxima é de 203 km/h.

Em nosso teste durante o Salão do Automóvel em São Paulo, vimos que o carro é muito “esperto”. Pequeno e com um potente motor, ele retoma com muita facilidade e atinge muito rapidamente os 100 km/h. Em alguns momentos é como pilotar um kart. Com um centro de gravidade muito baixo, rodas esportivas e uma suspensão bem acertada, ele está sempre “na mão”, como costumamos dizer.

Carro de patrão

Por pouco mais de R$ 500 mil (preço do modelo com todos os opcionais disponíveis) você pode ser dono de um dos carros que mais chama atenção no segmento de luxo disponível atualmente no mercado brasileiro. O Audi A8 é um grandalhão de 5,13 metros de comprimento, 1,94 m de largura e 2,99 m de entre-eixos. Só para comparação do espaço interno do carro, confira as medidas de entre-eixos de carros mais comuns: o Toyota Corolla tem 2,6 m, o Hyundai Azera tem 2,8 m, o BMW Série 7 tem 3,0  m e o Mercedes Classe S, 3,03 m.

Somente esses números já credenciam o modelo como um carrão. Mas ele vai muito além disso. É desnecessário dizer que um sedã deste segmento é completo, mas provamos isso mostrando a lista de opcionais: ao encomendar uma unidade, o futuro proprietário pode decidir alterar o tipo de madeira e metal que revestirão portas, painéis e consoles; incluir teto solar com painel fotoelétrico para alimentar o sistema de climatização; adicionar conjunto de entretenimento traseiro e frigobar; e/ou trocar o conjunto de rodas de liga leve de 19 polegadas por um maior, aro 20 polegadas com pneus 265/40, e o som premium Bose (que já é fenomenal) por outro ainda mais sofisticado da marca Bang&Olufsen -- somente esta última troca já acrescentará  R$ 80 mil ao preço final.

O conforto é garantido pelo acabamento em madeira de lei e alumínio (ou aço escovado, opcionalmente), couro Valcona e iluminação âmbar da cabine (também gerada por LEDs). Os quatro assentos principais são tão amplos quanto as poltronas da classe executiva de voos internacionais -- tanto que se você sentar atrás vai acabar não enxergando quem está à frente. Cada um desses bancos conta com até 22 ajustes elétricos (a versão mais barata tem 12 regulagens), cinco programas de massagem (três nos assentos traseiros), aquecimento e refrigeração. Há ainda espaço para um quinto passageiro, de preferência uma criança, mas para isso é preciso abrir mão do console central traseiro e dos controles embutidos. A prioridade ao espaço da cabine é tanta, que o porta-malas acabou perdendo espaço e ficou pequeno para o porte do carro: são "apenas" 510 litros, mesmo volume do Renault Logan.

A interface MMI Plus foi ampliada e deixou de comandar apenas o som e as quatro zonas de climatização: com jeitão de celular sensível ao toque, combina tela de LCD basculante de sete polegadas, botão giratório e touchpad e permite que condutor use as pontas dos dedos para controlar rádio, CD player, reprodutor de cartões SD, TV, DVD e serviço de celular, navegação e internet 3G (com slot para cartão SIM de operadora e um aparelho integrado ao console), bem como as demais funções do carro -- estão lá o Drive Select com seus quatro programas de altura da suspensão, rigidez da carroceria e disposição do motor (Auto, Comfort e Dynamic, além do modo Individual, que permite uma mescla dos anteriores), os ajustes de bancos e cintos de segurança, e os padrões iluminação e segurança.  

Mecânica invejável

Apenas o motor V8 a gasolina de 4,2 litros, 372 cavalos de potência e 45 kgfm de torque está disponível por aqui. Parece muito, porém pode ser pouco para um carro de duas toneladas de peso bruto. Mas deu conta do recado com o reforço do câmbio Tiptronic de oito marchas e da tração integral quattro (que por padrão manda 60% da força gerada às rodas traseiras): com aceleração de 0 a 100 km/h feita em 5,7 s, a velocidade máxima limitada eletronicamente a 250 km/h pode ser facilmente alcançada se o motorista ignorar as leis de trânsito, o que pode dar muita dor de cabeça ao proprietário. O que importa, porém, é que o A8 roda tranquilo a maior parte do tempo e ainda se mantém pronto a qualquer solicitação do pedal direito. O silêncio a bordo também é primoroso e mantém os ocupantes em "outro mundo". O consumo também é bom: a Audi aponta média combinada de 10,5 km/l entre cidade e estrada.

O controle de cruzeiro adaptativo foi ampliado e além de manter velocidade e distância definidas para o carro da frente, também alerta ao condutor, chegando a desacelerar e até frear totalmente o carro, caso o tráfego pare e o motorista não reaja, voltando a acelerar o motor se o trânsito fluir em alguns segundos, numa situação típica do anda-e-para dos grandes centros. Há ainda o Side Assist, que alerta da presença de carros nos pontos-cegos laterais, e câmeras especiais para leitura das placas de limite de velocidade e do registro de calor (infravermelho) de veículos e seres vivos em até 300 metros.

Patrão ou motorista?

Quando fizemos o teste durante o evento automotivo em São Paulo, a equipe de assessoria de imprensa da Audi sempre nos perguntava, ao entrar no A8: quer andar de motorista ou de patrão? E logo percebemos a diferença.

Ao volante o carro é como uma verdadeira nave repleta de tecnologias. São muitos botões e sensores para todos os lados. Mas o melhor é na hora de “pisar”. A princípio, se acha que o motor de 372 cv é “pouco” para mover as duas toneladas do carro. Mero engano.

Logicamente que, ao volante, estamos dirigindo um carro de mais de 5 metros de comprimento. Mas ele dá muita emoção para quem está acostumado no dia a dia com carros com uma média de 100 cavalos. Retomadas fortes, freadas firmes e tudo isso sem sequer ouvir o barulho do motor ou o contato dos pneus com o asfalto ruim do Brasil.

Na hora de andar no banco de trás, vimos que o carro é realmente feito para patrão. Nenhum detalhe foi esquecido. Até frigobar o carro pode ter. Além de controle do ar-condicionado, ele ainda vem com alguns mimos, como um telefone sem fio que pode usar uma linha de celular (basta colocar um chip no painel central do carro).

O A8 também privilegia o espaço. É quase impossível carregar mais de 2 pessoas no banco de trás. No lugar do 5º passageiro, é possivel baixar o descansa-braço onde se pode ter uma série de controles. Assim, para quê levar mais gente!!??

É difícil escolher, mas, na minha opinião, o A8 é para andar de passageiro durante a semana e como motorista aos finais de semana. Afinal, do que adianta tanto luxo e sofisticação se não se pode domá-la.

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