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Avaliação completa do Fiat Freemont Emotion em vídeo

11/04/2014 - 16:59 - Mário Salgado - Fotos: Divulgação
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Em junho de 2011 a Fiat lançou no mercado europeu o SUV Freemont. Muitos vão nos criticar por não classificar esse carro como crossover. Porém, já que a montadora o chama de utilitário esportivo, vamos seguir este pensamento. O modelo é uma versão da marca italiana para o Dodge Journey e o primeiro fruto da aliança Fiat-Chrysler. O sucesso do carro foi tamanho que logo ele veio para o Brasil e em 2013 passou pela principal mudança em sua mecânica. O carro foi lançado com um arcaico câmbio de 4 marchas à frente. Os modelos 2014 passaram a contar com uma moderna caixa de 6 marchas sequenciais. Com isso o carro ganhou mais fôlego e o consumo foi melhorado. Abaixo vocês conferem o vídeo completo de nossa avaliação com o carro.

Clique aqui e confira a ficha técnica do carro.

Diferenças para a Journey

Grade dianteira e parachoques com desenho diferente e na traseira as lanternas ganharam iluminação por LEDs são alguns dos diferenciais entre os carros irmãos. Em termos mecânicos, o Freemont recebeu nova calibragem da suspensão, de maneira a ficar mais firme e se afastar um pouco da maciez de sua origem norte-americana, num trabalho conjunto entre as engenharias dos Estados Unidos, italiana e brasileira.

O motor também é distinto. Entra em cena um 2.4 somente a gasolina fabricado pela Chrysler, apontado pelos executivos da Fiat como uma evolução do motor visto no Chrysler PT Cruiser. Essa unidade tem 172 cavalos de potência a 6.000 rpm, e 22,4 kgfm de torque a 4.500 rpm.

Por fim, o Freemont ganhou reforços em sua estrutura, com chapas de maior resistência e capô de alumínio -- uma exigência para que o modelo seja vendido na Europa, por proteger os pedestres em caso de atropelamento. A sopa de letrinhas da segurança se traduz assim: freios ABS (antitravamento) com EBD (distribuidor de força da frenagem), somam-se ao ASR (controle de tração), ESP (controle de estabilidade), BAS (assistente de frenagens em emergência), ERM (estabilizador de rolagem da carroceria) e TSC (sistema que evita que reboques oscilem na traseira), bem como apoios de cabeça ativos e airbags duplos e de cortina (este último, exclusividade da versão Precision).

Em 2013 a transmissão passa a ser de seis marchas, com uma nova mecânica que permitiu a reconfiguração do escalonamento e tornou as respostas mais suaves e silenciosas, especialmente até 40 km/h. Ajudou um pouco na injeção de ânimo que o carro precisava, mas a conversa com o motor ainda deixa lacunas. O bloco tem uma resposta vagarosa nos momentos de maior necessidade, mesmo com a rotação subindo forte. A troca das marchas também pode ser feita pela alavanca de câmbio, com movimentos para os lados ao estilo clássico – e pouco prático – dos Mercedes.

Briga com CR-V, Sportage, iX 35 Rav4.

Outra contribuição importante da marca italiana para o projeto ocorreu no acerto de rodagem. Chefiada pelo italiano Claudio Demaria, expert em tuning de suspensão, a engenharia da Fiat Brasil obteve um resultado formidável com o Freemont. O crossover ficou macio que só ele ao enfrentar a buraqueira urbana, como um tapete felpudo que deixa as ruas mais confortáveis – achei o carro de teste seguinte uma “pedra” perto dele. A surpresa, porém, vem quando pegamos um trecho sinuoso e percebemos o quanto o Freemont é obediente nas curvas, sem balançar muito a cauda longa nem mergulhar a frente nas frenagens mais fortes.

No fim, ficou tão bom que a Dodge adotou a calibração brasileira no Journey, mostrando que esse casamento Fiat-Chrysler está sendo proveitoso para ambos os lados.

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