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Muitas destas companhias têm dificuldade de acessar crédito e obter financiamento. A ideia que as encomendas das montadoras e de sistemistas sirvam de segurança adicional para que o banco conceda o empréstimo com melhores condições: taxas menores e prazos mais longos. Dessa forma, o mecanismo funcionaria com uma antecipação do faturamento para os elos da cadeia produtiva.
“O envolvimento de todas as entidades é essencial para abreviar o momento difícil do mercado. Será possível reduzir o custo do crédito porque as montadoras e sistemistas serão espécie de fiadoras destes empréstimos”, detalhou Luiz Moan, presidente da Anfavea. As grandes companhias, clientes das pequenas e médias fabricantes de autopeças, não serão responsáveis por oferecer garantias ao banco nos contratos de financiamento dos outros elos da cadeia produtiva. A ideia é apenas que estas corporações emprestem a boa avaliação de risco, a reputação, àquelas fabricantes que, por si só, não seriam clientes tão interessantes para as instituições financeiras.
Paulo Butori, presidente do Sindipeças, acredita que a iniciativa não é capaz de reverter o difícil cenário enfrentado pelas empresas de autopeças. Para ele, no entanto, a medida é uma ajuda importante, mais uma ferramenta para que as fabricantes de componentes busquem a saída da crise em que o setor automotivo entrou. “Isso faz com que as grandes companhias, de certa forma, se responsabilizem pelo crédito recebido pelas menores, facilitando o acesso”, avalia. “As fabricantes de autopeças podem ir ao banco com o pedido de compra das sistemistas para buscar financiamento.”
Na primeira etapa, há 26 cadastradas no programa, o que o Banco do Brasil chama da empresas-âncora. Elas serão responsáveis por ceder a boa reputação aos fornecedores interessados em buscar crédito. O BB não divulgou o nome das companhias, mas Butori conta que a maior parte da lista é composta por sistemistas e não por montadoras. “São estas empresas que têm relação mais direta com fornecedores dos Tiers 2 e 3.”
Esteira Agro BB
Outra iniciativa integra o acordo entre as entidades do setor automotivo e o Banco do Brasil, a Esteira Agro BB, voltada à compra de máquinas, equipamentos agrícolas e caminhões. O programa permite que revendas e concessionárias possam acolher, gerir e acompanhar pela internet as propostas de financiamento dos bens vendidos. Até o fim de 2015 a instituição quer cadastrar mil revendas, por enquanto 200 lojas e concessionárias estão preparadas para operar no modelo.
A nova solução garante redução importante no prazo de liberação dos financiamentos: de 67 para apenas 14 dias. Dessa forma, o cliente tem acesso mais rápido à nova máquina ou veículo que será usado no seu negócio. “Isso é importante porque facilita o investimento em bens produtivos”, enfatiza Moan, indicando que este é o melhor caminho para a recuperação da economia.
Setor financeiro
O movimento dos bancos públicos para amenizar a crise de vendas de veículos pretende estimular ações semelhantes nas instituições privadas. “Nesse momento desafiador a concessão de crédito fica mais complexa. Se o banco se retrai tende a agravar o problema. Se o banco mantém o ritmo de concessões pode arriscar seu capital. Criamos estratégia intermediária”, esclarece Alexandre Abreu, presidente do Banco do Brasil. “Irrigar liquidez faz a confiança entre as partes da cadeia produtiva aumentar”, complementa Walter Malieni Júnior, vice-presidente de gestão de riscos.
Abreu conta que a ideia é estimular o setor produtivo. Ainda assim, o executivo garante que as taxas são baseadas em valores de mercado, competitivos, sem qualquer subsídio. “É um bom negócio para o banco, que amplia a escala, mas continua com o risco baixo. Como empresa, é uma estratégia lucrativa para nós. Por isso os bancos privados também devem anunciar iniciativas semelhantes”, acredita.
O presidente admite que o BB estuda meios para estimular a demanda, com melhores condições para o financiamento de automóveis. Por enquanto a instituição oferece apenas suas linhas tradicionais. Encontrar nova solução será tarefa árdua porque não há expectativa de que sejam anunciados subsídios do governo, que trabalha justamente no ajuste fiscal com o propósito de conter gastos.
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