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Com 30 anos, a Fórmula SAE Michigan tem vários métodos de avaliação, e não apenas o desempenho como poderíamos supor. São feitos vários testes e análises sobre o desempenho e o comportamento dinâmico do veículo: apresentação do projeto, aceleração, teste de consumo, teste em pista sinuosa, segurança na pista e o custo para produzir o protótipo. Também há uma prova de “enduro”, espécie de teste de resistência do protótipo.
“O importante aqui na Fórmula SAE não é ter o carro mais rápido, mas sim construir um carro confiável. Acreditávamos em um bom resultado, pois o nosso carro tinha muitas qualidades”, disse, por telefone, direto dos Estados Unidos, Roberto Bortolussi, professor orientador do projeto.
Com base nos métodos de avaliação, a equipe da FEI, formada por 13 alunos dos cursos de graduação e mestrado de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica, entrou para a história da competição com a décima posição na classificação geral da Fórmula SAE Michigan. Detalhe: é a primeira vez que uma equipe brasileira se classifica entre as dez principais forças da competição internacional de veículos tipo fórmula. Enfim, um grande feito para o projeto brasileiro.
“Esta excelente colocação é resultado de muito esforço e empenho da equipe da FEI, que conquistou ainda o 6º lugar em design, 12º em apresentação de projeto, 10º em aceleração e 14º no enduro”, conta o professor Bortolussi.
O primeiro lugar na Fórmula SAE Michigan foi conquistado pela equipe TU GRAZ Racing Team, da Graz University of Technology, da Áustria.
Alma de superesportiva
O protótipo, batizado de RS4 foi equipado com o motor da esportiva Honda CBR 600 RR. Um quatro cilindros em linha com 600 cm³, que gera 79 cv a 11.800 rpm. Originalmente a esportiva da Honda produz 120 cv, mas a redução se deve em virtude à restrição na entrada de ar limitada em 20 mm, bem abaixo da medida original.
O RS4 é montado em um chassi tubular de aço, a direção é do tipo pinhão com cremalheira e o câmbio tem seis marchas. Os freios são a disco nas quatro rodas; essas feitas em alumínio e magnésio montadas em pneus aro 13 fabricados em parceria com a Pirelli, exclusivos para o protótipo. As suspensões dianteira e traseira contam com duplo braço triangular, utilizadas em alguns quadriciclos. O veículo utiliza gasolina como combustível, acelera de 0 a 100 km/h em 4,36 segundos e atinge 160 km/h de velocidade máxima. Para completar a parte externa foi feita uma pintura em homenagem ao grafismo do capacete do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna.
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