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Para tocar o projeto da fábrica rapidamente e assim ganhar uma cota de importação de até 25 mil veículos sem a sobretaxação, em 2012 a própria Chery tomou a frente das operações no Brasil, que até então era tocada pela importadora oficial da marca, a Venko. “Precisamos fazer toda a transição, que não correu como estava prevista, demorou mais do que esperávamos”, explica Curi.
Ele cita entraves jurídicos como a renomeação dos concessionários, a transferência do estoque de peças (que causou falta de componentes de reposição), as operações de importação direta que só começaram efetivamente em maio e a elaboração e apresentação do complexo projeto para habilitação no Inovar-Auto como investidor. Com os problemas, a fábrica também atrasou. A ideia era inaugurar a unidade no Vale do Paraíba até o fim deste ano, mas a unidade só entra em atividade em julho de 2014. “No fim, perdemos quase meio ano de vendas.”
Com as mudanças e forte competição no mercado, as importações e as vendas da Chery despencaram, com reflexos na rede: as 100 concessionárias foram reduzidas a 55 no começo de 2013, com evidente retração da oferta e inversão de expectativas, já que no início do ano a expectativa era vender 35 mil unidades. “Não dava para sustentar a rede com volumes tão pequenos”, afirma o vice-presidente. No segundo semestre, com as operações já normalizadas, o número de lojas começou a crescer novamente: hoje são 68 pontos de venda e a projeção é voltar aos 100 em 2014.
Retomada, novos modelos e exportação
Curi avalia que a maioria dos problemas esteja superada e agora o projeto está nos trilhos, com bom volume de lançamentos no ano que começa em breve. Já em janeiro a Chery lança o utilitário esportivo Tiggo com câmbio automático, montado no Uruguai. Em abril chega o novo subcompacto QQ com motor 1.0 de três cilindros. Até o fim de agosto estarão à venda nas concessionárias da marca os primeiros Celer fabricados em Jacareí. Em outubro será a vez do QQ tornar-se um carro nacional.
O executivo projeta vender em 2014 cerca de 10 mil QQ, 8 mil Celer, 5 mil Tiggo e algo como 3 mil Face (este também montado no Uruguai). Depois do início da operação da fábrica, com capacidade inicial de 100 mil unidades/ano, a ideia é ganhar novas cotas de importação com a segunda fase do projeto, que prevê a fabricação nacional de um novo SUV compacto e um hatch, chamados de S31 e S32, respectivamente. Ambos chegam ao País em 2015 e começam a ser feitos em Jacareí a partir de 2016 ou 2017, quando o potencial da fábrica será elevado a 150 mil veículos/ano.
Outro candidato a ser produzido no Brasil, segundo Curi, é o Qoros, marca premium da Chery em associação com a Israel Corporation, cujo primeiro modelo foi lançado este ano, inclusive para mercados europeus. O sedã compacto Qoros 3 foi o primeiro carro chinês a conseguir cinco estrelas nos testes de segurança e impacto do Euro NCAP. “Ainda depende de estudos, mas é uma possibilidade trazer a marca para cá para competir no segmento de luxo”, diz.
Também está nos planos exportar cerca de 20% da produção brasileira para países sul-americanos. “Isso nos ajudará a absorver possíveis excedentes no Brasil. Temos boa aceitação dos nossos produtos no Chile, com 2% de participação de mercado, 1% na Argentina e 7% na Venezuela, onde vamos muito bem com a troca de petróleo por carros acertada pelos governos chinês e venezuelado. Já está certo que quando Jacareí entrar em operação irá abastecer esses mercados”, diz Curi. “Para a China vai ser bom, por causa da valorização de 25% do yuan sobre o dólar nos últimos anos”, completa.
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