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Chevrolet Cobalt LTZ passa pela nossa avaliação

13/02/2012 - 16:12 - Mário Salgado - Fotos: Matheus Ragalzzi e Divulgação
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Apresentado no final de 2011, o Chevrolet Cobalt ainda é pouco visto pelas ruas de Campo Grande. Prova disso é que o modelo que nos foi cedido pela montadora para uma avaliação de sete dias chama muita atenção por onde passa.

Clique no link do vídeo ao lado e confira nossa avaliação completa do modelo

Ficha técnica

Versões e preços

LS
R$ 39.980
Conteúdo
Ar-condicionado, direção hidráulica, rodas de aço aro 15 com pneus 195/65 R15, painel com mostrador digital, desembaçador traseiro, chave do tipo canivete, trava elétrica das portas e porta-malas, banco do motorista com regulagem de altura e encosto traseiro rebatível 60/40.

LT
R$ 43.780
Conteúdo
Além dos itens da LS, traz airbag duplo frontal, freios ABS com EBD (obrigatórios para todo carro vendido no Brasil a partir de 2014), grade dianteira cromada, coluna de direção com regulagem de altura, vidros elétricos nas portas dianteiras, alarme e revestimento interno em dois tons.

LTZ
R$ 45.980
Conteúdo
Acrescenta ao conteúdo anterior rodas de liga leve, farol de neblina dianteiro, maçanetas internas e comandos do ar-condicionado cromados, barra cromada na traseira, rádio AM/FM com leitor para CD/MP3, entrada USB e conexão Bluetooth para celular, computador de bordo, espelhos retrovisores com regulagem elétrica e acionamento elétrico de todos os vidros.

pintura metálica – R$ 903,00

Responsável pela aposentadoria dos ultrapassados Corsa Sedã e Astra 3 volumes, o  Cobalt é praticamente uma mistura de destes dois carros.
 
Globalizado

Projetado para ser vendido em 40 países e fabricado em três unidades distintas ao redor do mundo, ele é feito para o Brasil na unidade de São Caetano de Sul (SP) sobre uma nova plataforma polivalente, derivada daquela utilizada pela terceira geração do Corsa europeu (daí alguns exemplares deste modelo terem sido vistos no país).

Maior e mais avançada que a plataforma do primeiro Corsa (utilizada pelo Corsa nacional, pelo Classic, pela dupla Celta/Prisma e pelo Agile), essa base dá ao novo sedã seu grande trunfo: espaço interno para conquistar clientes com conta bancária em ascensão, cansados do espaço exíguo dos sedãs compactos, mas que ainda não têm bala na agulha para sair da loja com um autêntico sedã médio.

Popularmente, o Cobalt já é chamado de Agile sedã, numa clara referência à generosa grande frontal seccionada e aos faróis graúdos e chamativos; na verdade, a suposta relação com o hatch dá-se mais por uma questão de identidade visual: o Cobalt é mais largo e mais baixo que o Agile, a ponto de acolher melhor os elementos (faróis e grade frontal) que parecem exagerados no hatch. A lateral, com sua linha ascendente a "espremer" as janelas, e a traseira, com lanternas verticalizadas e com detalhes cromados, dão o toque de classe inexistente ao primeiro. 
 
O melhor do Cobalt, porém, são as medidas generosas: pesando pouco mais de 1 tonelada (1.072 quilos), o três-volumes tem 4,47 metros de comprimento, 1,73 m de largura e  1,51 m de atura; as principais medidas a serem alardeadas pelos vendedores, porém, são o espaço entre-eixos de 2,62 m e o volume de porta-malas de 563 litros.

Concorrência 

Com tais medidas, o Cobalt foge do espaço comum aos chamados compactos premium e abocanha um lugar entre os sedãs médios de menor valor (alguns especialistas o colocam num grupo ainda estranho ao brasileiro, chamado de sedã médio compacto): tomando o entre-eixos como denominador comum, os rivais diretos vão de Renault Logan (que é compacto de entrada, mas sempre se valeu dos impressionantes 2,63 m para vender bem) e Nissan Versa (2,60 m) a Fiat Linea (2,60 m), Kia Cerato (2,65 m) e Ford Focus (2,64 m). Ford Fiesta/New Fiesta, Renault Symbol, VW Polo e outros compactos premium ficam para trás em espaço, embora sejam competidores em preço.

O Chevrolet Cobalt conta ainda com garantia total de três anos, sem limite de quilometragem, igualando uma oferta que tem se tornado padrão no mercado automotivo nacional. A GM espera emplacar cerca de 3.500 unidades do modelo a cada mês, com ênfase nas versões LT e LTZ.

O bom e velho 1.4 Econo.Flex. Será?

O motor 1.4 Econoflex (o mesmo de Prisma e Agile, por exemplo) recebeu pequenas inovações -- como nova geração do sistema "drive by wire" (acelerador eletrônico) e sistema de escape feito em aço inox estampado -- para tentar ser um pouco mais eficiente e um pouco menos poluente.

Ele gera 97 cavalos com gasolina e 102 cv com etanol (6.200 rpm), com torque de 12,8/13,0 kgfm (também com gasolina/etanol a 3.200 rpm). O câmbio manual de cinco marchas também é conhecido, assim como o conjunto de suspensão (McPherson na dianteira, eixo de torção com barra estabilizadora na traseira).

A GM, porém, sabe que a renovação total é o mínimo esperado dela no momento e informa que, em breve, mostrará uma configuração um pouco mais condizente com essa expectativa: o Cobalt terá opção de motor 1.8 (o velho Econoflex, não o atual Ecotec do Cruze) na versão LTZ, com câmbio automático de seis marchas (o mesmo do Cruze e Captiva). Esse carro deve chegar no segundo trimestre de 2012.

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