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Chevrolet Spin chega custando a partir de R$ 44.590

29/06/2012 - 10:05 - Reportagem e fotos gentilmente cedidas po Marcus Lauria, do portal CarPointNews
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A nova Chevrolet Spin chegou e já retirou logo de campo dois modelos da marca, as veteranas Meriva e Zafira. A Spin será oferecida em duas configurações, com cinco ou sete lugares, para atender a demanda das que saíram da lista de vendas. A nova minivan (a Chevrolet insiste em chamar a Spin de MPV - Multi Purpose Vehicle) faz parte do plano da Chevrolet de reestruturação global, onde aos poucos, toda a gama será substituída por novos modelos, com plataformas flexíveis. Dos sete modelos prometidos para esse ano, cinco já foram lançados, os dois que faltam são o compacto Ônix e a Blazer, derivada da S10.

Ficha técnica

“Depois de lançarmos modelos de sucesso, como o Cobalt, Cruze, Cruze Sport6 e a picape S10, agora é a hora de nos voltarmos para um segmento que vem se tornando cada vez mais popular por aqui. Com um design diferenciado, muita versatilidade e uma excelente relação custo benefício, o Spin certamente será mais um case de sucesso da Chevrolet em 2012”, afirma Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil.

Com estreia prevista para o próximo mês, a Spin é bem maior que a Meriva e Zafira e mais moderna em tudo, desde a parte externa até a interna. Além de mais equipada e com um preço mais convidativo. A Spin segue a nomenclatura iniciada pelo Agile e será vendida em duas versões, LT e LTZ. Sob o capô está o motor 1.8 8V Econo.Flex, sendo que a versão de entrada LT só poderá ser vendida com cinco lugares e a LTZ com sete. O câmbio automático de seis velocidades será comum às duas versões, como opcional.

Vista de frente a Spin não foge à sua origem, destacam-se a grade bipartida na dianteira e os faróis espichados, dando um aspecto robusto a minivan. Vista de lado, as linhas são simples e sem muitos vincos, eles saem do para-lama dianteiro e invadem toda a lateral, lembrando o Cobalt, além da já tradicional linha de cintura mais alta. No teto, o rack prateado com as bases na cor preta faz conjunto com a carroceria larga e alta. Na traseira a lanterna tem um formato parecido com a do Agile, com lentes transparentes com moldura interna, que segundo a marca lanternas têm superfícies especialmente desenhadas para trabalhar o fluxo de ar. A gravata dourada da Chevrolet no centro é a parte que chama mais atenção na tampa do porta-malas. Além o discreto aerofólio embutido na tampa traseira (seu Cx é de 0,33).

Aquela sensação de estar à cima de todos do transito é oferecida para quem dirige a Spin, porém, para chegar a essa elevação, foi feita uma adaptação da plataforma do Cobalt, os bancos foram montados sobre um calço de 60 mm de altura. Além disso, segundo a marca, o painel que usa o conceito de duplo cockpit, e as forrações das portas foi refeito. Nas portas, revestimento parcial de tecido e porta-trecos. Além de porta-objetos nas laterais do rádio e do porta-luvas, somando um total de impressionantes 32 porta-trecos. No console, existe tomada de 12 volts e entrada de auxiliar e USB. Com sete ocupantes, sua capacidade de carga é de 162 litros. Com cinco, ela salta para 710 litros, podendo chegar até 1.668 litros, com os bancos da fileira central rebatidos. O Spin LTZ tem 23 diferentes combinações de posições de bancos

Ao contrário do que se pensa, o motor 1.8 8V não é exatamente igual ao do Cruze, para a Spin a Chevrolet refez alguns componentes, que atendem às novas exigências que entram em vigor em 2015 no Brasil. O motor derivado do 1.4 do Agile, rende 108 cv com etanol e 106 com gasolina, sempre a 5.400/5.600. O torque é de 17,1 kgf.m com etanol e 16,4 kgf.m com gasolina, sempre nas 3.200 rpm. Vale ressaltar que 90% do torque está disponível entre 2.500 e 4.700 rpm. De acordo com a GM, o Econo.Flex apresenta uma evolução do sistema drive-by-wire, de última geração, que possibilita respostas mais rápidas ao acelerador e que trabalha integrado ao System Zero, uma tecnologia 100% desenvolvida pela GM, que gerencia o motor baseado em torque. Em conjunto está o moderno câmbio de seis marchas com a possibilidade de trocas manuais, feitas através de um botão no topo da alavanca. O tanque de combustível tem 53 litros.

A versão LT chega bem completa e oferece como itens de série: ar-condicionado, ABS, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, airbag duplo, alarme, ajuste do banco do motorista e da coluna de direção. Enquanto que a topo de linha LTZ traz: todos os itens da LT mais rodas de liga leve, som com USB e bluetooh, faróis de neblina, rack de teto, retrovisores elétricos, computador de bordo e sensor de estacionamento. O segundo pacote de opcionais acrescenta câmbio e piloto automático para a LT e único para a LTZ. As vendas estão estimadas em 3.000 unidades por mês. Além do mercado brasileiro, o Chevrolet Spin será comercializado em outros países da América do Sul, assim como na Ásia. A produção inicialmente será na fábrica de São Caetano do Sul, em São Paulo.

Veja a ficha técnica da Spin: http://www.maxpressnet.com.br/e/gm/imagens/FTChevroletSpin.pdf

Confira os preços da linha Spin:

LT (m): R$ 44.590
LT (m): R$ 45.990
LT (a): R$ 49.690
LTZ (m): R$ 50.990
LTZ (a): R$ 54.690


Primeira impressões

São Paulo/SP - Desenhado e projetado pelo Centro de Desenvolvimento da GM do Brasil, a Spin tem personalidade, até demais, diga-se de passagem. O visual robusto não passa despercebido, de gosto duvidoso, a Spin chama a atenção por onde passa, pois além de ser um modelo inédito nas ruas, suas proporções se destacam no trânsito paulistano.

Com um entre-eixos de 2.620 metros, seu interior acomoda bem os cinco (LT) ou sete (LTZ) passageiros, dependendo da versão escolhida. No Spin LTZ, por exemplo, as três fileiras de banco estão dispostas em formato de teatro, deixando os passageiros com uma visão panorâmica do que se passa pela frente. O espaço atrás e um pouco reduzido, principalmente para quem tem mais de 1,90. Mas o conforto à bordo é excelente e sem barulho. O acabamento é de boa qualidade, sem rebarbas e com plástico rígido em tons claros, que transmitem até um certo requinte ao monovolume.

Depois de ajeitar a posição do banco, volante (com regulagem de altura), espelhos retrovisores e atar o cinto, girei a chave e fui para o curto test-drive de 30 minutos aproximadamente, com direito a trânsito pesado na cidade de São Paulo. O motor 1.8 16V que rende 108 cv com etanol e 106 com gasolina, sempre a 5.400/5.600 rpm deixa a desejar em certas horas, principalmente em subidas e ultrapassagens, para carregar os 1.255 kg da versão LTZ avaliada. Aliás, o peso é um dos problemas da Spin, notado nessas primeiras impressões, a minivan da Chevrolet é pesadona, e exige um esforço maior do motor na hora de acelerar de verdade. Mas o equilíbrio da carroceria é um dos pontos positivos da Spin, com o peso dividido em 50% na dianteira e na traseira, o modelo se mostrou estável e pronto para fazer curvas com qualidade de sedã médio. No trajeto que misturou percursos em estrada e no trânsito, a Spin fez 10,7 Km/l com gasolina.

Viagem a convite da Chevrolet

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