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Cinco perguntas e respostas sobre reforma de pneus

10/03/2014 - 11:18 - Redação - Fotos: Divulgação
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A troca de pneus é uma atividade comum para qualquer tipo de veículo, mas é também um processo que gera altos custos, principalmente aos frotistas, que têm essa necessidade ampliada, se comparado a automóveis ou outros veículos. É por esse motivo que a reforma de pneus tem se tornado uma prática cada vez mais reconhecida no Brasil, o que faz o país estar entre segundo maior mercado de reforma de pneus do mundo, representando uma economia para o setor de transporte de R$ 5,6 bilhões de reais por ano. 

Entre os principais benefícios da reforma estão: 

- Prolongamento na vida útil do produto, evitando descarte no ambiente sem necessidade e reuso do produto com mesma segurança que um pneu novo;

- Economia de 57 litros de petróleo por pneu reformado;

- Mesmo rendimento quilométrico que os pneus novos, mas com redução de custo de até 70%, ou seja, um número representativo para um frota de caminhões e ônibus; 

Pensando nessa prática e nos benefícios para frota e natureza, a NSA Pneutec, reformadora de pneus com mais de 60 anos de atuação, esclarece as principais dúvidas sobre a reforma de pneus: 

1. Quando sei que já é hora de reformar os pneus? 

O desgaste máximo de um pneu, considerado como limite de segurança, é de 1,6mm de profundidade dos sulcos. Abaixo dessa medida, o pneu já é considerado “careca”. Além disso, existe um indicador chamado TWI (um filete de borracha ressaltado entre os sulcos) para identificar este limite de desgaste. Quando a altura dos gomos atingir o TWI está na hora de reformar o pneu. A retirada realizada no tempo certo (com 3 mm ou mais), a carcaça do pneu fica preservada para ser reformada. 

É preciso considerar ainda, que a medição deve ser feita na raia com menor milímetro de sulco. É ela que vai determinar a hora da retirada do pneu, mesmo que as outras raias apresentem sulcos superiores. Inclusive, esse é o critério para aplicação de infrações de trânsito para os pneus “carecas”. 

2. Qual o benefício econômico quando escolho pela reforma de pneus?

O principal benefício é a geração de menor custo para o usuário final. O rendimento quilométrico de um pneu reformado é igual ou superior ao pneu novo, com o custo até 70% menor, sendo que, um pneu é reformado, em média, duas vezes, gerando três vidas para a carcaça. Essa economia ocorre, pois o material e a tecnologia empregados são feitas sob medida para atender a necessidade da operação de cada seguimento.

Com isso, há redução dos custos das empresas, o que traz e benefícios para a comunidade em geral. Como, por exemplo, o menor preço nas passagens do transporte coletivo ou rodoviário.   

3. Como posso prolongar a vida útil dos pneus? 

É muito importante manter os pneus calibrados de acordo com a recomendação do fabricante e sempre calibrá-los em seu estado frio (em temperatura ambiente) ou depois de terem rodado no máximo três quilômetros. Se for calibrado depois que o carro rodou muito, o pneu estará com uma temperatura elevada e o ar de dentro estará expandido. Além disso, é importante verificar a geometria do veículo, como o alinhamento e balanceamento, realizar rodízio dos pneus a cada 10.000 km ou se for observado o desgaste irregular e, também, observar folgas de cubo, rolamento, buchas e atravessamento dos eixos. 

4. A reforma de pneus é sustentável? 

Sim, pois tem uma demanda menor de utilização de recursos naturais não renováveis. Por exemplo, cada pneu reformado economiza aproximadamente 57 litros de petróleo na linha caminhão/ônibus e 17 litros na linha automóvel, o que gera uma economia total de 500 milhões de litros/ano de petróleo. Além disso, a reforma de pneus contribui para minimizar a geração de resíduos sólidos de difícil destinação e, consequentemente, ameniza o efeito do aquecimento global.

5. Quais os cuidados devo ter ao decidir reformar os pneus? 

O principal cuidado é que procure por uma reformadora de pneus que possua o registro INMETRO. Esta é a garantia de que a empresa pode exercer a atividade. Sem a regulamentação, as reformadoras de pneus não poderão prestar este serviço e causam riscos ao consumidor ao oferecer um produto sem nenhum critério de segurança. Além disso, verifique a certificação da ISSO 9001, e as garantias que a reformadora estabelece.

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