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As principais diferenças entre o novo C3 europeu e brasileiro estão no desenho interno e nas opções de motorização. É justamente debaixo do capô que podem existir novidades para os brasileiros. Os novos motores a gasolina 1.0 e 1.2 têm boas chances de serem introduzidos no Brasil também nos próximos anos.
O novo C3 será oferecido na Europa com cinco opções de motorização diesel e três a gasolina, incluindo os novos motores PureTech recém-lançados pela PSA Peugeot Citroën, de três cilindros, 1.0 ou 1.2, com 68 ou 82 cavalos, respectivamente. Segundo a empresa, são muito econômicos: o consumo médio informado do 1.0 é de 23,2 km/l e do 1.2 de 22,2 km/l. Também estará disponível o 1.6 de quatro cilindros e 120 cavalos, similar ao que equipa o C3 brasileiro. No Brasil o modelo só tem duas opções flex: 1.5 ou 1.6.
A PSA não confirma a introdução no Brasil de modelos Peugeot ou Citroën com os novos motores 1.0 e 1.2, mas as características do mercado brasileiro favorecem essa opção. Carros 1.0 ainda têm vantagem de pagar menos imposto no Brasil e o novo regime automotivo, Inovar-Auto, prevê a obrigação de melhorar em 13,6%, no mínimo, o consumo médio dos veículos produzidos no País até 2016. São dois vetores que dão significativa vantagem competitiva à adoção dos motores PureTech por aqui.
Exterios igual, interior diferente
A Citroën explica que, quando o novo C3 foi projetado para o Brasil, levou-se em consideração a atualização estética que seria feita agora na traseira e dianteira do veículo desenvolvido para os europeus. Assim, ao menos pelo lado de fora, o novo C3 chegou primeiro ao mercado brasileiro.
No interior, entretanto, o desenho é diferente. Entre as diferenças mais visíveis, no modelo fabricado na França o painel tem tela no centro e saídas de ar retangulares, enquanto no produzido no Brasil não tem tela no console central e as saídas são redondas.
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