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Citroën Grand C4 Picasso chega às concessionárias

13/05/2008 - 13:42 - Redação
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Grande, espaçosa e com uma vista impressionante. Não estamos falando de uma casa à beira-mar ou de um vale escondido entre montanhas; e sim de um carro. O Grand C4 Picasso, lançamento da Citröen que chegou este mês às lojas na versão única Exclusive, promete revolucionar uma série de aspectos que estamos acostumados a ver em um veículo. A começar pela área envidraçada: seu pára-brisa só é menor do que o normalmente é visto em carros-conceito e permite até 70º de visibilidade, contra 35º de um pára-brisa de um monovolume comum. E a minivan de sete lugares chega com preço base de R$ 89.800, tendo como único opcional o teto panorâmico – que faz o preço saltar para R$ 93.800 – e amplia ainda mais a área transparente desta “vitrine” sobre rodas. Vale lembrar que o Grand C4 Picasso não veio para tirar mercado do Xsara Picasso e sim, complementar a gama de produtos da marca no País, com muito luxo.

Completíssimo, ele é um dos únicos carros que oferece atrativos como quatro zonas de resfriamento, cordões de luz indireta em locais estratégicos da cabine, para criar um ambiente intimista, e sistema que auxilia o motorista a estacionar, medindo o espaço disponível na vaga. Há também freio de estacionamento automático, sete airbags e inúmeros porta-trecos. Ou seja, para quem precisa carregar a família com extremo do conforto, vale a pedida!

Estilo

Como a nova minivan tem o nome C4, muitos de seus traços remetem aos do hatchback de três portas, do sedã Pallas e do futuro hatch de cinco portas. A dianteira traz faróis com luzes de posição superiores e horizontais, enquanto a grade frontal traz o grande Chevron, símbolo da marca, em destaque. O capô curto é típico do segmento, enquanto as colunas dianteiras finas, privilegiam tanto o design como a visão. "Foi um desafio para os nossos engenheiros criar colunas A tão finas como essas, que tivessem resistência”, conta Sergio Habib, atual presidente da Citroën e que deixará o cargo em junho próximo.

O Grand C4 Picasso é grande, como o próprio nome já indica, mas mantém as portas com sistema de abertura tradicional na traseira. A retaguarda traz grandes lanternas que avançam pela coluna, criando uma forte identidade, Há harmonia nos traços e o design é marcante, sem ser agressivo ao ponto de causar a sensação “ame ou odeie”. Ou seja, agrada. As rodas de liga leve Baikal, de 16 polegadas, com pneus 215/55 colaboram com o visual.

O interior também traz soluções inéditas, tanto de design como de funcionalidade: esqueça o termo “console central”. Todos os comandos normalmente dispostos neste local foram espalhados pelo futurístico painel, que conta com dois grandes porta-trecos superiores, um compartimento refrigerado ao centro – que refresca, mas não gela –, enquanto os comandos do ar condicionado estão divididos: agora cada ocupante cuida do seu espaço e tem ajustes individuais, cada qual em seu lado. O centro é dominado por um imenso mostrador digital que apresenta as principais funções do carro.

O volante e seu entorno é um caso à parte. Além de possuir o centro fixo – mais uma vez o DNA do C4 presente – agrega uma infinidade de botões e alavancas, que vão desde os do computador de bordo, borboletas de trocas de marchas do câmbio automático, chaves de seta, de limpadores a até... a própria alavanca do câmbio automático! Tudo foi centralizado neste literal painel de controle. O único item que se manteve em um local tradicional, porém camuflado por uma discreta tampa, foi o rádio. Até o freio de mão, de acionamento elétrico, foi parar no centro do painel.

Desempenho

Hora de ver do que o C4 é capaz. Antes disso, vamos testar as acomodações: abrir os bancos da terceira fileira de bancos é fácil e muito prático. Basta retirar a cobertura do assoalho e puxar uma alça – “que não corta dedos”, segundo Sergio Habib –, e o banco já fica na posição. O problema agora é acessar esses bancos. A começar pelo banco da segunda fileira, que precisa ser rebatido. Há pelo menos quatro alças ou alavancas passíveis de “puxão”, para regular, rebater, inclinar e até esconder o banco no assoalho. Conselho de amigo: leia o manual.

A cobertura do compartimento de bagagens, retrátil, pode ser acomodada na traseira ou mesmo ser utilizada como um elemento ocultador da bagagem: basta prender sua ponta no teto. Outro lembrete: os sete airbags criaram uma limitação, mas compreensível: não é possível forrar os bancos com couro, sob o risco de atrapalhar o funcionamento das bolsas infláveis laterais.

E pé na estrada. O motor e o câmbio herdados do C4 Pallas – 2.0 16V, a gasolina, de 143 cv, e automático de quatro marchas seqüencial, respectivamente – conseguem gerar uma boa mobilidade para a minivan. Nada de acelerações bruscas, mas sim compatíveis com a proposta do carro. Só ficamos com a sensação de faltar mais uma quinta marcha no câmbio automático, até para melhorar o consumo, afinal a 100 km/h o giro do motor está a 3.000 rpm.

A suspensão não é a pneumática vista durante o Salão do Automóvel de São Paulo de 2006. Trata-se de uma derivação da utilizada no C4 na dianteira, do tipo McPherson, com novas calibragens de molas e amortecedores. Enquanto isso, a traseira adota o sistema de travessas deformáveis, como as vistas na Xsara Picasso. É macio, mas garante estabilidade inclusive em velocidades mais altas. Uma pausa para cobrir o sol no rosto: a Citroën, até por conta do gigantesco pára-brisa, desenvolveu para-sóis deslizantes, inspirados nos utilizados em aviões.

E não é só o motorista que fica bem acomodado. Todos ocupantes contam com filtro anti-poluição, odorizador de ambiente, mesas nos encostos dos bancos traseiros com iluminação, bancos com sistema de fixação de cadeirinhas de bebê, telas retráteis para os vidros traseiros e, no porta-malas, rede para guardar objetos e até uma lanterna portátil que pode ser recarregada no próprio carro. E por falar em bagagem, a minivan conta com 576 litros de capacidade, caso se utilize cinco lugares, e pode chegar até os 1.971 litros, com os bancos rebatidos. E se algum espertinho esquecer o cinto de segurança, o carro lembra: todos os bancos contam com sensores que detectam ocupantes.

Para seu segmento, o Grand C4 Picasso também traz inovações importantes, como o freio de estacionamento elétrico e automático, que é acionado com o carro desligado e liberado em saídas. Auxilio para saídas em declive que mantém o carro parado em ladeiras, e o mais interessante, o sistema de ajuda na baliza e que funciona da seguinte forma: o motorista localiza uma vaga e abaixo dos 20 km/h aciona a tecla "P" no painel. Ao passar pela vaga, o carro irá “ler” o espaço vago para determinar se a vaga é ideal ou se o condutor do veículo deve esquecer e procurar outro lugar para parar: ali não cabe!

Mercado

Dos concorrentes para o Grand C4 Picasso, há só um e direto: a também Grand, só que Scénic, da Renault, que conta com pacote de equipamentos bom, sete lugares e preço um pouco menor: R$ 87.990. Porém a tecnologia do Citroën é inquestionável, bem como seu refinamento interno. O C4 conta com detalhes pintados de preto brilhante, cromados, um ar de luxo latente. A Grand Scenic é mais funcional, mas pode ganhar couro, em conjunto do duplo teto solar, que eleva seu preço em R$ 6.600. O Renault conta com motor também 2.0 16V, mas de 138 cv e à gasolina. As cores disponíveis para o Grand C4 Picasso renderam até uma piadinha de Sergio Habib, parafraseando Henry Ford. “A cor pode ser qualquer uma, desde que preta ou prata”, enquanto a garantia é de três anos.

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