Citroën inicia a produção do C3 AirCross no Brasil, que parte de R$ 55 mil

A Citroën iniciou a produção do AirCorss no Brasil, modelo que será lançado no mercado no início de setembro. Produzido no Centro de Produção de Porto Real do Grupo PSA, na região sul do Estado do Rio de Janeiro, o Citroën AirCross é a resposta da marca ao cliente que busca cada vez mais ousadia, personalidade e prazer ao dirigir. “Estamos muito felizes e orgulhosos com a produção local do Citroën AirCross. Ela demonstra nosso compromisso com o país e nossa vontade de continuar a crescer de forma consolidada”, afirma Ivan Ségal, diretor geral da Citroën do Brasil. Além do mercado interno, o Citroën AirCross produzido no Brasil abastecerá os mercados de países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Costa Rica e outros a serem definidos.

O carro segue a consagrada receita do Ford EcoSport: formato de utilitário esportivo, tamanho reduzido e utilização da plataforma de um carro de passeio. O capô dianteiro é elevado, lembrando no volume o estilo do Chevrolet Agile (a Chevrolet, aliás, também prepara seu miniutilitário para breve). Apliques em prata fosco em abundância tornam o visual um tanto poluído, mas o mercado aprecia esses exageros.

O Citroën AirCross chega ao Brasil com a missão de incrementar em 1% a participação de mercado da marca, hoje estabilizada em torno de 2,5%. Esse modelo deverá representar cerca de 2.500 unidades mensais a mais nas projeções da Citroën para o último trimestre, que vai ampliar a presença da marca no Brasil para algo em torno de 3,5%. “Os nossos resultados este ano estão sendo bastante positivos – afirma Ségal - com vendas de 36.246 unidades no segmento de automóveis e comerciais leves no primeiro semestre, o que representa um crescimento de 14,56% sobre as 31.639 unidades emplacadas no mesmo período de 2009”. Para o ano como um todo, principalmente em função do lançamento do Citroën AIRCROSS, a marca espera superar a barreira de 85 mil unidades no Brasil, crescendo cerca de 24% sobre as 69.302 unidades vendidas em 2009.

Produção

Para modernizar a planta sul Fluminense e deixá-la apta a montar o AirCross e o C3 Picasso, que chega no início de 2011, a marca francesa desembolsou 180 milhões de Euros. As áreas de chaparia, pintura, linha de montagem e acoplamento foram modificadas com novos layouts e fluxos. Tudo porque, além de ter o monobloco mais moderno, o SUV Premium – como chama a Citroën – também é mais alto e comprido que os outros modelos em produção. O AirCross tem 4,28 metros de comprimento por 1,72 metro de largura e 1,69 metro de altura. O entre-eixos mede bons 2,54 metros.

Valores

Caso se confirmem as projeções de vendas da Citroën para o último trimestre de 2010, o AirCross terá papel decisivo nos negócios da marca francesa no País. A expectativa inicial é de que o utilitário vá render média mensal de 2,5 mil unidades, volume que ampliará de 2,5% para 3,5% a participação geral da marca no comércio de automóveis e comerciais leves. A chegada do modelo deve impactar ainda no acumulado do ano. A Citroën estima que entregará 85 mil carros até o fim de dezembro, total 24% maior que as 69.302 unidades emplacadas em 2009. Preços ficarão entre R$ 55 mil e R$ 65 mil

Única motorização

A Citroën revelou poucos detalhes técnicos do AirCross até agora, mas a mecânica já está confirmada: o utilitário será empurrado apenas pelo motor 1.6 litro flex, o mesmo usado em outros modelos do grupo francês. O bloco de quatro cilindros em linha e 16 válvulas produz potências de 110 cv com gasolina e de 113 cv com álcool, sempre aos 5.800 rpm. Os torques máximos são o ponto forte, com 14,5 kgfm aos 4 mil giros com gasolina e 15,8 kgfm aos 4.500 rpm, com etanol. De início, será oferecido apenas o câmbio manual de cinco marchas. A caixa automática chega no início de 2011.