CN Auto apresentará nova Towner durante a Fenatran

Com restrições cada vez maiores de acesso de caminhões em grandes centros urbanos, por causa das limitações quanto à emissão de poluentes, o mercado automotivo de miniutilitários vem ganhando espaço no Brasil. A CN Auto, que participa pela primeira vez da Fenatran - principal feira do setor de transportes da América Latina, que acontece de 24 a 28 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, por exemplo, cresceu quase 200% no primeiro semestre em relação ano mesmo período do ano passado e está bastante otimista. “Fechamos o primeiro semestre de 2011 com vendas no atacado de 5.300 unidades, 199,1% superior em relação a igual período de 2010. E devemos fechar o ano com cerca de 14 mil unidades, contra as 5.700 unidades de 2010”, afirma Ricardo Strunz, Diretor Geral da CN Auto, acreditando que “Certamente, breve, cidade médias também tenderão a adotar igual sistema de transporte, que também garante o atendimento de demandas de entregas rápidas e translado de pessoas”. O executivo anuncia que a CN Auto fará, durante o evento, o lançamento da Towner linha 2012, que chega com uma nova carroceria e design.

A 18ª Edição da Fenatran contará com 365 expositores de 15 países em uma área de 85 mil m2, com a apresentação de produtos e serviços dos principais representantes do setor. O evento é organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, em parceria com a ANFAVEA e NTC.

Qual a importância da empresa em participar da maior feira de Transportes da América Latina, a Fenatran?
Ricardo Strunz (RS): Trata-se de nossa primeira participação na Fenatran. Por ser a maior feira de transportes da América Latina, esperamos estabelecer contatos com empresas e profissionais da área que necessitam operar com veículos miniutiliários, já que, nos grandes centros urbanos, cada vez mais há e haverá restrições de acesso a caminhões.

Quais são as expectativas da empresa em relação à feira?
RS: Definitivamente esperamos inserir, ainda mais, nossa empresa no setor de transporte de cargas e naturalmente fechar negócios.

Teremos alguma novidade ou lançamento para este ano nos stands? O que o consumidor pode esperar?
RS: Os visitantes da Fenatran podem esperar da CN Auto uma grande amostra de produtos automotores, capazes de atender um número de aplicações em entregas rápidas e traslado de pessoas. Nosso stand estará totalmente ambientado com essas diferentes aplicações de nossos veículos.

Como a empresa avalia, hoje no setor, o mercado brasileiro? Quais são as expectativas para este ano?
RS: As perspectivas são muito promissoras. A economia brasileira, muito estável, permite aos brasileiros mais empreendedores iniciarem atividades industriais, comerciais ou de serviços, o que é bem diferente das situações econômicas de países da Europa, da América do Norte e da Ásia. Torcemos para que a crise financeira internacional não respingue em nossa economia, como ocorreu na passagem de 2008 a 2009.

Diante de grandes eventos esportivos que ocorrerão em terras brasileiras, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, como a empresa pode contribuir para a ampliação do setor?
RS: São dois megaeventos esportivos que já demandam por produtos automotores e equipamentos de construção. Certamente os nossos produtos terão a oportunidade de contribuir com esses projetos nacionais.

Quais são as principais tendências no setor de transportes?
RS: Cada vez mais, no Brasil como no restante do mundo, teremos fortes restrições quanto a emissões de poluentes. Hoje, no Brasil, os grandes centros urbanos já restringem a entrada de caminhões pesados. Os órgãos públicos procuram desviar as rotas de caminhões por meio de rodovias auxiliares, como o nosso Rodoanel, permitindo que veículos menores complementem a finalização das entregas nas áreas centrais. Certamente, breve, cidade médias também tenderão a adotar igual sistema de transporte.

O que muda com as novas normas do Euro 5? Qual a aposta da empresa com este novo panorama?
RS: Hoje, os veículos da CN Auto - linhas Towner e Topic - são movidos à gasolina ou gasolina+gás. Neste momento, não trabalhamos com veículos que necessitem de atendimento à legislação do Euro 5 / Proconve P7. Mas, caso venhamos a ter veículos Diesel, certamente já estarão enquadrados ao Euro 5 / Proconve P7.

Qual o balanço da empresa no primeiro semestre de 2011? E quais são as perspectivas gerais para este ano?
RS: A CN Auto fechou o primeiro semestre de 2011 com vendas no atacado de 5.300 unidades, 199,1% superior em relação a igual período de 2010. E devemos fechar o ano com cerca de 14 mil unidades, contra as 5.700 unidades de 2010.

Após anunciada a instalação de uma fábrica no Brasil, os modelos chineses que serão fabricados em terras nacionais terão preços mais baratos que os modelos semelhantes já existentes no mercado?
RS: Não se podem isolar veículos chineses. Qualquer importadora que se torna fábrica no País dificilmente terá preços finais aos consumidores reduzidos. A composição de preços, no Brasil ou no restante do mundo, é muito similar. Os suppliers são internacionais, de modo geral. E engana-se quem acha que a mão de obra chinesa é mais barata. De outra parte, o Custo Brasil é elevado. Com isso, ao contrário de ficar mais acessíveis, os produtos aqui fabricados podem ficar até mais caros do que aqueles importados

As Towners e Topic ganharão uma nova versão? Há alguma novidade para os utilitários?
RS: Nesta Fenatran vamos lançar a Towner linha 2012, que chega com uma nova carroceria e design.