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Em termos quantitativos, as seis principais marcas que expuseram no salão vêm com força. Até o final de 2011 devem estar à venda no país pelo menos 21 modelos de passeio, assinados por Brilliance (quatro), Chana (três), Chery (seis, incluindo três já à venda), Haima (três), JAC (três) e Lifan (dois).
Algumas dessas marcas dividem o mesmo distribuidor no Brasil, como Chana e Haima (Districar); a Chery promete construir fábrica própria no interior paulista; e a JAC conta com a experiência de Sérgio Habib, ex-Citroën, para abocanhar 1% do mercado até o final do próximo ano. Em seu país de origem, várias dessas fabricantes têm algum tipo de parceria com montadoras tradicionais -- a Brilliance com a BMW, a Haima com a Mazda etc. Peças e componentes já são adquiridos junto a fornecedores de renome, fora da China, e o design de alguns modelos é assinado por estúdios de primeira linha (também fora da China).
Os números de emplacamentos dos principais carros chineses vendidos hoje no Brasil não impressionam. A gama mais completa e "ajeitada" é a da Chery (algo que ficou comprovado no salão, aliás). Apesar das ressalvas já feitas, a marca lançou todos os seus modelos com apresentações à imprensa, estrelou testes nas principais revistas especializadas e investiu em publicidade. Não ficou anônima, portanto.
Ainda assim, o Tiggo, SUV compacto que lembra o Toyota RAV4 e custa bem menos que o Ford EcoSport, está em 16º lugar no ranking de utilitários da Fenabrave (associação nacional dos distribuidores de veículos), com 2.415 unidades emplacadas de janeiro a novembro deste ano. Por ironia, ganha do cansado RAV4 (22º lugar, antes da chegada da versão 4x2), mas vende 16 vezes menos carros que o SUV da Ford. O plano da Chery era emplacar 3.000 Tiggo este ano.
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