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Para isso, a caçula da família naked ganhou um novo motor – de funcionamento mais suave e arrefecimento líquido –, além de um completo pacote eletrônico para ficar mais segura. A Monster 821 tem um visual que lembra muito o modelo de 1200cc, mas vai custar cerca de R$ 20.000 a menos: R$ 43.900 e será o modelo de entrada da marca italiana no Brasil – a versão anterior, 796, era vendida por R$ 37.900..
Motor mais “fresco”
A principal novidade na “pequena” Monster é o novo motor Testastretta 11° - já utilizado na linha Hypermotard. Com dois cilindros em “L” (um “V” a 90°), 821 cm³ e oito válvulas, conta com arrefecimento líquido e trata-se de um dos melhores motores da fábrica de Borgo Panigale. Seu funcionamento é mais “liso” que o anterior de 803 cm³ com refrigeração a ar e oferece mais potência e torque. Produz agora 112 cv de potência máxima a 9.250 rpm e 9,12 kgf.m de torque a 7.750 rpm.
Sem desprezar os cavalos a mais, a principal melhoria vem mesmo do torque em baixos e médios giros. Se o motor anterior acordava acima de 4.000 giros, o novo 821 já demonstra vigor a 2.500 rpm, melhorando assim a pilotagem urbana e exigindo menos trocas de marchas no câmbio de seis velocidades. Destaque para a leveza da embreagem de acionamento hidráulico e com sistema deslizante, que diminui os trancos nas reduções.
Além de trabalhar em uma temperatura mais adequada, o novo motor conta com o auxílio da eletrônica para ser mais amigável. Equipada com acelerador ride-by-wire, a Monster 821, a exemplo da 1200, ganhou três modos de pilotagem, que regulam também o novo controle de tração e os freios ABS.
No modo “Sport”, os 112 cv estão à disposição e uma brusca resposta do acelerador faz aflorar o lado esportivo dessa Ducati – assim como diminui a intervenção do controle de tração e do ABS. A opção “Touring” libera a mesma cavalaria, porém o acionamento do acelerador é mais suave, e aumenta a atuação dos sistemas de segurança. Já o modo “Urban” doma todo o instinto “Monster” e reduz a cavalaria para 75 cv, com uma resposta suave do acelerador e mais segurança (ABS e controle de tração tornam-se mais atuantes). Tudo facilmente ajustado por um botão no punho esquerdo.
Juntamente com o pacote de segurança da Ducati, a naked de 821cc ganhou o painel digital semelhante ao da Monster 1200. Embora não traga a tela colorida que varia de acordo com os modos de pilotagem, o painel tem o mesmo formato e é de fácil visualização. Tem conta-giros, velocímetro e um completo computador de bordo. Peca somente por não ter marcador de combustível.
“Monstrinha”
O farol excêntrico com iluminação diurna em LED e o robusto tanque de 17,5 litros reforçam a sensação de que o modelo 821 é, na verdade, uma Monster 1200 em miniatura. Até o quadro é o mesmo: em treliça e fixado nos cabeçotes. Semelhante também é o sistema de escapamento que chama a atenção pelas suas curvas exageradas e emite um grave e compassado ronco pela dupla ponteira, pintada em preto.
A diferença mais marcante, além da capacidade do motor, está no conjunto de suspensões. Na dianteira, o garfo telescópico invertido da Monster 821 não traz regulagem e, na traseira, a Ducati optou por uma balança convencional em alumínio no lugar do monobraço traseiro. Na prática, a diferença é nula, embora desagrade aos fãs mais conservadores.
No quesito freios, conjunto digno de esportivas: grandes discos de 320 mm mordidos por pinças monobloco Brembo, na frente; e um disco de 245 mm com pinça de dois pistões, atrás. Mais que suficiente para “estancar” os 179,5 kg a seco da Monster 821 – embora o freio traseiro não tenha sido tão eficaz, pois a unidade avaliada estava praticamente zero quilômetro, com apenas 200 km rodados.
Teste urbano
Após a apresentação técnica da Monster 821, foi possível avaliá-la pelas ruas da capital paulista, em um percurso de aproximadamente 40 km. Ideal para conferir se todo o marketing em torno de seu caráter urbano e amigável havia sido aplicado também pelos engenheiros da Ducati.
A posição de pilotagem é típica da linha Monster: ereta, porém com o tronco levemente inclinado à frente com um largo guidão, que facilita e muito as mudanças de direção. Mas a 821 tem uma vantagem em relação a sua irmã maior, o banco é mais baixo e pode ser ajustado entre 785 e 810 mm do solo. Com os pés apoiados no chão as manobras tornam-se fáceis e há mais segurança para driblar os congestionamentos. O pneu traseiro de 180 mm (contra os 190 mm da 1200) deixa a “Monstrinha” ágil e fácil de deitar nas curvas.
O conjunto motor e câmbio se mostrou ajustado para rodar na cidade, com uma boa relação de marchas e torque disponível já acima de 2.500 rpm. Principalmente no modo “Urban”, com respostas menos bruscas no acelerador. Caso queira esportividade e emoção, basta selecionar “Sport” e girar o acelerador com vontade para levantar a roda dianteira até mesmo sem o auxílio da macia embreagem.
O único problema fica por conta do calor emanado da cabeça de um dos cilindros. Mesmo com a temperatura amena, o tempo gasto em um semáforo mais demorado fez a parte interna coxa esquentar. Mas, de modo geral, o caráter urbano não ficou apenas no discurso: a nova Monster 821 é mais amigável e fácil de pilotar que o modelo anterior, a 796. E ainda se mostrou mais potente, rápida e segura em função do pacote eletrônico.
Mercado
A Monster 821 será montada na fábrica da Dafra em Manaus (AM) e estará disponível nas concessionárias da marca em todo o Brasil por R$ 43.900 em duas cores, preta e vermelha. O preço é um pouco salgado para a categoria, dificultando assim o objetivo da Ducati em aumentar o volume de vendas com a nova Monster.
Concorrentes com a mesma capacidade cúbica, como a BMW F 800R, também equipada com controle de tração e ABS, é vendida a R$ 37.900. A Kawasaki Z 800, com motor de quatro cilindros e 115 cv, tem preço sugerido de R$ 40.990 na versão com ABS. Vale ressaltar que o pacote eletrônico da Ducati é mais completo do que os modelos citados, entretanto o preço mais elevado é, sem dúvida, uma desvantagem da nova naked em uma época de mercado em queda.
Ficha Técnica - Ducati Monster 821
Motor Dois cilindros em “V” a 90°, quatro válvulas por cilindro, comando desmodrômico e refrigeração líquida
Capacidade cúbica 821 cm³
Diâmetro x curso 88 x 67.5 mm
Taxa de compressão 12,8:1
Potência máxima 112 cv a 9.250 rpm
Torque máximo 9,12 kgf.m a 7.750 rpm
Câmbio Seis marchas
Transmissão final Corrente
Alimentação Injeção eletrônica
Partida Elétrica
Quadro Treliça em tubos de aço
Suspensão dianteira Garfo telescópico invertido de 43 mm de diâmetro com 130 mm de curso sem ajustes
Suspensão traseira Balança com um amortecedor Sachs com ajuste na pré-carga e 140 mm de curso
Freio dianteiro Disco duplo semi-flutuante de 320 mm de diâmetro com pinças monobloco radiais Brembo de quatro pistões e ABS
Freio traseiro Disco simples de 245 mm de diâmetro com pinça de dois pistões e ABS
Pneus Pirelli Diablo Rosso II 120/70-ZR17 (diant.)/ 180/60-ZR17 (tras.)
Comprimento 2.154 mm
Largura 867 mm
Altura 1.061 mm
Distância entre-eixos 1.480 mm
Distância do solo não disponível
Altura do assento 785 – 810 mm
Peso em ordem de marcha 205,5 kg
Peso a seco 179,5 kg
Tanque de combustível 17,5 litros
Cores Vermelha e preta
Preço público sugerido R$ 43.900
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