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Há ainda iniciativas de redução de preço como a da Renault, cujo modelo Sandero, que rivaliza diretamente com o recém chegado J3 da Jac Motors, foi anunciado a R$ 37,5 mil, mas com motor menos potente. O chinês que chega ao Brasil a R$ 37,9 mil tem como rivais dentre as quatro montadoras, o Fiesta 1.6 da Ford, o Gol da Volkswagen, o Palio da Fiat e o Corsa da Chevrolet.
Mesmo com essas ações, o domínio das gigantes como Volkswagen, General Motors, Fiat e Ford, únicas opções no mercado automobilístico brasileiro em 1990, continua sendo abalado. A instalação de novas fábricas e a chegada dos importados estão tirando terreno e a perspectiva é de que suas participações recuem ainda mais. Os chamados "new comers" (novos entrantes, na tradução livre) chegaram ao Brasil com suas fábricas a partir de meados da década de 90 e começaram a mudar a composição de forças nesse mercado.
Para o analista econômico e professor do Ibmec, Márcio Salvato, quem ganha é o consumidor com a grande quantidade de montadoras no Brasil, pois aumenta a concorrência e gera redução de custos. "No Brasil, para agravar a situação das montadoras tradicionais, o consumidor tem baixos índices de fidelidade à marca, o que pode beneficiar as orientais com todas as vantagens de preço como carros 30% mais baratos que a média das montadoras tradicionais, mesmo com carros mais bem equipados", explica o analista.
Com este cenário, a perspectiva do especialista no segmento automobilístico Aparício Stefani, da Autodata, é de que o ritmo de queda continue, gradualmente, no mercado automobilístico brasileiro. "As quatro grandes deverão recuar nos próximos anos para algo entre 15% e 20% das vendas. Já as montadoras que aportaram por aqui nos anos 90 devem concentrar entre 5% e 10% das vendas", explica.
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