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Determinação é justamente o tema do evento para este ano, que acontece em meio à expectativa de que a queda nas vendas tenha enfim parado de se aprofundar para dar espaço à retomada do mercado. Uma das consequências mais cruéis dos meses de contração, destacou a entidade, foi o fechamento de 1,3 mil concessionárias no País em pouco mais de um ano. Assumpção aproveitou o discurso de abertura para enfatizar como este processo se multiplicou ao longo da cadeia automotiva, que responde por 4,5% do PIB brasileiro.
O executivo destacou a necessidade de sair da zona de conforto e se esforçar para promover a melhora nos negócios. “Estamos buscando o novo governo para propor mudanças e conversando com outras entidades”, conta. Entre as vitórias destacadas pelo executivo está o registro de veículos usados feito pela internet de forma simplificada - que foi adotada no governo anterior. Outra novidade importante, ele conta, é a chamada auto-regulamentação do setor para vendas diretas.
Fenabrave e Anfavea chegaram a um acordo para evitar a concorrência com frotistas que compram direto das montadoras com grandes descontos e revendem estes carros em seguida. As entidades determinaram prazo mínimo de 12 meses para que estas revendas possam acontecer. Até então a exigência era apenas de seis meses. A mudança foi determinada há cerca de 90 dias por protocolo assinado pelas organizações com o Confaz, Conselho Nacional de Política Fazendária, que busca evitar fuga de arrecadação com a medida. “O acordo foi um divisor de águas para o setor. Os concessionários não podem comprar produtos por preço superior ao da venda direta. Queremos e merecemos isonomia”, declarou Assumpção.
Consumidor ainda quer comprar veículo
Antonio Megale, presidente da Anfavea, aproveitou sua apresentação no evento para traçar perspectiva de aumento do patamar dos negócios nos próximos meses. “O medo do consumidor de perder o emprego começa a ser revertido com melhora da economia. As vendas de veículos vão crescer de forma gradual, com retomada expressiva em 2017”, destaca. Para ele, há demanda reprimida por veículos no Brasil. Um dos sinais que o executivo dá para isso são as vendas de carros usados, que já cresceram 22% em 2016. “As montadoras não estão no Brasil por acaso. Temos convicção de que o País tem um futuro brilhante no setor automotivo”, reforça.
Em palestra na abertura do Congresso Fenabrave, o presidente da GM para a América do Sul, Barry Engle, defendeu ponto de vista semelhante ao de Megale. “A confiança do consumidor está aumentando desde maio deste ano. Com isso, economia e indústria tendem a melhorar”, aponta. Ele acredita que o mercado pode alcançar expansão de 12% em 2017, para 2,4 milhões de veículos. Em cinco anos as vendas podem chegar a 3,4 milhões de unidades para, em 10 anos, subir ao patamar de 4,2 milhões. “Isso pode acontecer até mais rápido”, diz.
Engle lembrou que, por mais que a crise atual assuste, o mercado automotivo brasileiro teve crescimento médio anual de 5% nos últimos 30 anos. “Isso é muito relevante. Poucos países do mundo têm números tão positivos.” Para o executivo, o grande erro das empresas no Brasil foi programar os negócios sem levar em consideração a característica volatilidade da economia local, o que gerou a atual capacidade ociosa na indústria e fez fornecedores de autopeças fecharem as portas. “No futuro precisamos planejar racionalmente.”
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