Consórcio como aliado na sustentabilidade e agenda ESG

A discussão sobre sustentabilidade tem movimentado diversas esferas sociais. O debate sobre preservação do meio ambiente e descarbonização, por exemplo, tem feito parte do cotidiano da política, das ONGs, das universidades e, atualmente, das empresas. Segundo dados da Amcham Brasil, em 2023, 71% das companhias adotaram práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG). 

O setor automotivo não ficou de fora da porcentagem. A busca por alternativas que diminuam o impacto ambiental tem estado presentes nas tomadas de decisões, como na oferta de produtos ao mercado. Um exemplo é o emprego da tecnologia para diminuir a emissão de carbono dos veículos, principalmente os pesados, como o caminhão.
 
O investimento em frotas sustentáveis é uma realidade no mercado. As empresas têm sido estimuladas a adotarem práticas ambientalmente corretas até mesmo para não serem penalizadas por órgãos fiscalizadores. Entre as formas de contribuir com a agenda ESG, as montadoras têm aperfeiçoado seus caminhões para que emitam menos carbono. Modelos híbridos, elétricos e com menor gasto de combustíveis passaram a fazer parte do portfólio da indústria automobilística.
 
Porém, a renovação de frota não é um processo simples. Modificá-la para atender às novas responsabilidades ambientais requer planejamento e investimento financeiro. Neste sentido, o consórcio tem sido uma ferramenta que auxilia os empreendedores a terem acesso ao crédito, para aquisição de equipamentos mais modernos, de forma mais simples e barata. Dados da Associação de Administradoras de Consórcio (ABAC), apontam para um crescimento de 15% no consórcio de caminhões em 2024. Ou seja, é um setor com potencial para alavancar o mercado automotivo.
 
A modalidade ainda é isenta de juros e oferece vantagens como pagamento de parcelas reduzidas e planos que se adequam às necessidades do cliente. Com ele, é possível adquirir produtos e soluções, que atendam às exigências da agenda sustentável, por preços mais baixos, fugindo das taxas do financiamento.

Além da estar em conformidade com as práticas de ESG, a renovação de frota pode reduzir custos, já que os veículos mais novos consomem menos combustível e percorrem uma quilometragem maior, mantendo a produtividade.