Consórcio conquista coração dos brasileiros e projeta crescimento de 11% em 2026

O sistema de consórcios segue em ritmo de expansão no Brasil, impulsionado pelo crescente interesse de famílias e empresas em soluções de planejamento financeiro de longo prazo. Dados recentes da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) revelam que o setor deve crescer 11% em 2026, consolidando-se como uma alternativa segura e inteligente para a aquisição de bens e formação de patrimônio.

Esse desempenho reflete o amadurecimento do mercado e dos consumidores que buscam soluções seguras, econômicas e planejamento de longo prazo. A ABAC revela que o número de participantes ativos atingiu 12,20 milhões em setembro de 2025, um aumento de 10,2% em relação ao ano anterior. De janeiro a setembro, as vendas de cotas avançaram 13,6% (3,83 milhões) e o volume de negócios superou R$ 367,23 bilhões, com alta de 29,8%. Já o Índice de Confiança do Setor de Consórcios (ICSC) atingiu 62,2 pontos em outubro de 2025, reforçando o momento positivo.

ABAC projeta avanços em diversos segmentos:

Imóveis: crescimento de 25,0%, impulsionado pelo desejo da casa própria e pela busca por investimento patrimonial, com aumento médio anual de 21% desde 2019.

Motocicletas: avanço esperado de 7%, mantendo o desempenho acima das expectativas em 2025.

Veículos leves: maior segmento em participantes ativos, deve manter crescimento constante de 6%.

Veículos pesados: embora tenha registrado retração em vendas de cotas em 2025, espera-se estabilidade em 2026, com tíquete médio de máquinas agrícolas em expressivo aumento, refletindo seu alto valor agregado.

Esses números demonstram a confiança crescente do consumidor e a consolidação do consórcio como uma alternativa sólida ao financiamento tradicional. Mais do que viabilizar aquisições, a modalidade contribui diretamente para a economia, promovendo educação financeira e consumo consciente. Com parcelas que cabem no orçamento e sem cobrança de juros, o consórcio estimula a compra planejada e a conquista de bens sem pressionar a inflação, consolidando-se, assim, como um pilar de desenvolvimento econômico para milhões de brasileiros.