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Mas, o que realmente significa a sigla “R” na Panigale? A nova versão vem equipada com tudo o que a Panigale S oferece, como controle de tração (DTC), ajuste eletrônico de suspensão (DES), sistema de freios ABS e Ride-by-Wire (acelerador eletrônico), e alguns outros “mimos”. Como novidade, o chassi monocoque recebeu um novo braço oscilante com pivô ajustável em quatro posições. Assim, a medida entre-eixos pode variar em até 6 mm, o que permitirá um ajuste perfeito entre homem, máquina e traçado da pista. Para perder peso o motor recebeu peças mais leves como, por exemplo, o novo virabrequim e bielas de titânio.
Mais Letrinhas
A marca introduziu na versão “R” o DQS (Ducati Quick Shifter), que auxilia nas trocas de marcha rápidas e sem a necessidade do acionamento da embreagem. Já o EBC (Engine Brake Control) foi criado pela Ducati Corse para auxiliar os pilotos a otimizar a estabilidade do veículo na entrada e saída de curvas em competições.
Tais informações são gerenciadas e exibidas no painel de instrumentos com tecnologia TFT (Thin Film Transitor). Esse sistema nada mais é que um computador de bordo de fácil visualização, que conta com a mais nova versão do Ducati Data Analyser (DDA+). Traduzindo: telemetria on-board.
A nova versão da superesportiva da Ducati ganhou alguns retoques estéticos e diversos componentes de fibra de carbono que a diferem de suas irmãs. A Panigale R vem “vestida” em vermelho, com algumas listras brancas inspiradas nas motos de competição e uma mistura de vermelho com alumínio escovado no tanque de combustível. As carenagens laterais carregam ainda a nomenclatura Ducati Corse em branco.
Motor
Assim como as outras versões, a Panigale R carrega o motor Superquadro, um bicilíndrico em “L” de 1.198 cm³, com arrefecimento líquido, oito válvulas e comando desmodrômico no cabeçote. Neste caso específico, os engenheiros da Ducati conseguiram reduzir 1,3 kg o peso do propulsor e afirmam que o motor da “R” é 15% mais “forte” em médios giros se comparado às outras versões da família Superbike. Essas modificações permitiram a ampliação da rotação máxima para 12.000 rpm, 500 rpm a mais que os outros modelos da família. O limite maior também tornou possível o uso de uma coroa de 41 dentes (são 39 na versão Standard e S), o que aumenta a capacidade de aceleração e retomada da moto.
Assim, o motor da nova superesportiva da Ducati gera 195 cavalos de potência máxima a 10.750 rpm e torque máximo de 13,5 kgf.m a 9.000 rpm. Pesando apenas 165 quilos, a versão Panigale R oferece uma excepcional relação peso-potência.
Para garantir alto desempenho e segurança na medida certa, a 1199 Panigale R conta com três tipos mapeamento do motor: “Race”, “Sport” e “Wet”. O modo “Race” é o indicado para as pistas, como o nome já diz. Assim, o piloto terá disponível todos os 195 cv, com a resposta instantânea do acelerador eletrônico. A intervenção do controle de tração (DTC) é menor e o ABS atua apenas na roda dianteira, sem deixar que a traseira “levante” em frenagens mais vigorosas. Ao escolher o modo “Sport”, o piloto também terá disponível os 195 cv, mas, a entrega feita pelo acelerador é mais suave e o DTC é um pouco mais atuante. As suspensões ficam com uma configuração mais adequada às ruas, assim como o EBC e o ABS atuam em ambas as rodas. Já no modo “Wet”, indicado para rodar em piso molhado, “apenas” 120 cv estarão disponíveis. O acelerador eletrônico entrega potência de maneira ainda mais suave e o controle de tração será ainda mais atuante. Além disso, o “set-up” das suspensões é voltado para um piso com baixa aderência. Neste modo, o DQS (Ducati Quick Shift) é desligado e o ABS ficará disponível no nível máximo de funcionamento.
Segundo a Ducati, as quatro versões da 1199 Panigale, ou seja, Standard, “S”, “S Tricolore” e “R” estarão disponíveis no país agora no segundo semestre. Os preços ainda não foram divulgados pela subsidiária brasileira.
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