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Levantamentos recentes revelam que 45% dos motoristas rodam com a pressão dos pneus fora dos limites recomendados. Cerca de 20% dos casos são considerados muito perigosos, com risco de rompimento do pneu a curto e médio prazo. Manter a pressão recomendada dos pneus é garantia de melhor performance e durabilidade, além de ser essencial para sua segurança.
Uma pressão abaixo da recomendada reduz a durabilidade do pneu (em pelo menos 8.000 km), aumenta o consumo de combustível e favorece o risco de explosão e acidentes na pista. A pressão é definida conforme a carga do veículo e a geometria do pneu, de acordo com as especificações do fabricante do veículo e as regulamentações internacionais (INMETRO).
Quando temos um pneu com pressão variando de 7 a 15 PSI abaixo da recomendada, ou mesmo abaixo de 15 PSI da recomendada temos sério rico de explosão, aquaplanagem, excessivo desgastes dos ombros do pneu e significativo aumento do consumo de combustível.
A baixa pressão pode provocar uma redução de 30% na durabilidade do pneu. Quanto mais baixa a pressão, maior a velocidade de desgaste e maior a sobrecarga da banda de rodagem com o solo.
A rodagem de um pneu com baixa pressão ocasiona uma deformação exagerada e um aquecimento anormal. A consequência é a degradação irreversível dos elementos que constituem o pneu, podendo provocar descolamentos internos e pode favorecer o risco de explosão do pneu. A baixa pressão também compromete a dirigibilidade do veículo, ou seja, provoca uma redução na precisão da direção, o que pode ocasionar acidentes graves.
Quando temos o pneu com pressão acima da recomendada, a área de contato com o solo diminui e reduz a aderência do pneu. Isto pode aumentar o risco de acidentes em casos de frenagem de emergência e ocasionar a perda da trajetória do veículo nas curvas, em alta velocidade.
O pneu, que participa da suspensão do veículo, fica mais rígido, provocando uma redução do conforto ao dirigir, assim como um desgaste prematuro da suspensão.
Então fique atento e calibre os pneus pelo menos a cada 15 dias ou antes de uma viagem. Atualmente já temos vários veículos com sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS – “Tire Pressure Monitoring System”) que pode ser visualizado no quadro de instrumentos do veículo.
Recentemente avaliamos o Nissan Altima que chega ao Brasil direto dos Estados Unidos. Por lá nada de frentista no posto para ajudar o motorista, assim, o modelo tem uma função a mais no monitoramento da pressão dos pneus: ao parar em um posto de gasolina e iniciar a calibração, o motorista receberá a confirmação de que o pneu está com a pressão correta com um aviso sonoro – toque da buzina. Caso a pressão colocada ultrapasse a recomendada, serão emitidos três toques de buzina e as luzes do carro piscarão.
Dicas de segurança
· Calibre os pneus pelo menos a cada 15 dias ou antes de uma viagem.
· Se um pneu perde mais que 1,5 PSI/mês, existe um risco de fuga anormal da pressão: verificar o conjunto pneu/roda com um profissional qualificado.
· Nunca desinfle um pneu aquecido.
· Ter tampas nas válvulas de todos os pneus.
· Não esqueça de verificar a pressão do pneu estepe.
· Depois de rodar com uma pressão muito baixa, nunca calibrar o pneu novamente sem verificar se seu interior apresenta alguma anomalia.
· Um pneu inflado com nitrogênio deve ser verificado segundo as mesmas regras de um pneu inflado com ar. A utilização do nitrogênio não substitui a verificação quinzenal da pressão dos pneus.
*Tarcisio Dias – Profissional e Técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânica com habilitação em Mecatrônica e Radialista, é gerente de conteúdo do Portal Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) e desenvolve a Coleção AutoMecânica.
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