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Tripinha está em segundo lugar na classificação da GP Light, com 85 pontos, 10 a menos que o líder, Eduardo Costa Neto, que tem 95. Os dois polarizaram as disputas pela ponta nas etapas de São Paulo, em Interlagos, e de Brasília. Mas, usando ainda equipamento original, Tripinha vem perdendo desempenho na parte final das provas. Foi assim que perdeu o primeiro lugar em pelo menos duas das quatro corridas.
Chefe de equipe, pai e fã de Tripinha, Márcio Batista explica que a equipe está buscando mais um parceiro para viabilizar os investimentos necessários para substituir alguns equipamentos na motocicleta e melhorar a competitividade de Tripinha nas pistas do Moto 1000 GP. “Sem uma suspensão de competição, por exemplo, nós temos um desgaste mais rápido dos pneus. Com isso, no final das corridas, estamos perdendo rendimento”, explica. Ele faz questão de lembrar que os concorrentes diretos pelo titulo usam equipamentos especiais de competição, como suspensões traseira e dianteira e freios. “Isso faz diferença”, arrremata.
A equipe Fura300 Racing, aqui de Campo Grande tem patrocínio da Case Construction, DHL Materiais Hospitalares e Açaí Sports. “Estamos buscando contatos com outras empresas na esperança de melhorar nosso orçamento para incrementar nosso equipamento”, comenta. O chefe de equipe não tem dúvida de que mudando alguns detalhes da moto, virão novas vitórias.
Tripinha disputou o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade pela primeira vez ainda aos 15 anos de idade, quando usava uma motocicleta de 250cc. Aos 17 anos disputou as 500 Milhas de Interlagos, com uma moto de 500cc e venceu. É o piloto mais jovem a ter ganho a prova. O piloto sul-mato-grossense também já tem em seu currículo mais duas participações nas 500 Milhas de São Paulo, em Interlagos, mas pela categoria 1000cc, quando usou uma Suzuki Srad.
“Mas nós estamos felizes pela opção feita pelo Moto 1000 GP. A organização é muito boa e há um retorno de mídia muito bom para as equipes, para os pilotos e, obviamente, para os patrocinadores. E a tendência é só crescer, podem ter certeza. É isso que ouvimos o tempo todo na conversa com as outras equipes”, diz Batista.
O piloto, por sua vez, vem testando estratégias de corrida a cada etapa enquanto espera avanços nos equipamento. Em Brasília, por exemplo, promoveu mudanças nas relações de marcha. “A moto está muito boa. Mas nosso problema é amenizar o desgaste do equipamento para termos condições de sustentar a disputa no final das provas”. No Autódromo Nelson Piquet, sob um calor acima dos 30 graus e uma pista bastante abrasiva, Tripinha não conseguiu repetir os resultados de São Paulo, quando chegou em segundo numa prova e venceu outra.
Na segunda corrida da etapa de Brasília, por exemplo, Tripinha largou melhor e tentou abrir em relação a seus concorrentes. Durante dois terços da prova conseguiu. Mas na última parte novamente sentiu mais o desgaste dos pneus por conta da suspensão e acabou perdendo a ponta. “Diante das circunstâncias, fiz tudo o que era possível e fiquei feliz com o resultado. Mas sei que podemos conseguir mais vitórias”, diz o piloto. Na terceira etapa do Moto 1000 GP, que acontece dias 3 e 4 de setembro, em São Paulo, Interlagos, Tripinha espera novas vitórias. Com uma pista menos abrasiva, conta com um desgaste menor dos pneus para buscar de novo o lugar mais alto do pódio.
Os organizadores do Moto 1000 GP, Alexandre Barros e Gilson Scudeler, os dois nomes mais importantes da história da motovelocidade brasileira, destacam que uma das prioridades do evento e justamente valorizar novos talentos. “Esse é um projeto que visa a oferta de espetáculo nas pistas para o público e o apoio para a qualificação de pilotos e o surgimento de novos talentos”, reitera Gilson Scudeler.
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