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Expedição AirCross vive intensas emoções no Centro-Oeste do Brasil

08/12/2010 - 00:24 - Redação
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Confira mais um diário de bordo dos expedicionários que se aventuram pelo Brasil a bordo do Citroën AirCross.

Vigésimo dia - Troca de experiências com os Xavantes (29/11)

Barrigas pintadas, colares com pena no pescoço e olhos cheios de admiração; essa imagem podia ser vista tanto nos membros da aldeia Tritopá, localizada na Reserva Areões, no Mato Grosso, como nos expedicionários vindos dos mais diferentes pontos do País.

A timidez, o receio e o estranhamento de ambos os lados, aos poucos, foi dando lugar a uma vontade de interagir, de conhecer o novo e aprender com ele. As crianças começaram a se aproximar, os adultos faziam perguntas e os expedicionários se deixaram levar pelo encanto que todo aquele cenário trazia. Dançaram com os índios, se deixaram pintar, jogaram futebol, ensinaram algumas brincadeiras, aprenderam outras, ganharam presentes e presentearam os novos amigos, que se serviram da mesma comida que os homens brancos e os acolheram como amigos.
 
Vigésimo primeiro dia - Jogo em Goiás (30/11)

Na cidade histórica de Goiás, antiga capital do Estado, foi realizado o único jogo da expedição. Divididos em três equipes, os participantes tinham o desafio de fazer uma prova que combinava velocidade e, principalmente, navegação por GPS. O local escolhido para realização da prova foi o Hotel Fazenda Manduzanzan, com extensa área verde.

O trecho de bike foi feito em dois tiros de aproximadamente cinco quilômetros cada e todos os expedicionários cumpriram muito bem o seu papel. Até mesmo aquele, como Du, que não tinham muita intimidade com a magrela.

No entanto, no momento da navegação as coisas começaram a se complicar. O que poderia ser a mais rápida prova foi o que levou mais tempo e gerou maior apreensão em toda a turma. Embora os participantes não tivessem sido avisados, o circuito marcado no GPS tinha pouco mais de um quilômetro e poderia ser facilmente cumprido em cerca de dez minutos. No entanto, nenhuma das três participantes encarregadas da última etapa se deu bem com a navegação por GPS e o melhor tempo foi em mais de uma hora por Tatá. Carol acabou desistindo depois de andar mais de 1 hora para o lado errado e Lu teve que ser procurada pela organização após três horas do início da prova.
 
Vigésimo segundo e vigésimo terceiro dia - Adrenalina e intercâmbio cultural em Mambaí (1 e 2/12)

Após enfrentar quase 600 quilômetros de estrada, cruzando o Estado de Goiás do oeste para o leste, os expedicionários desembarcaram em Mambaí, um paraíso escondido no meio do Cerrado goiano. Com pouco mais de 7 mil habitantes, a cidade está localizada numa região repleta de cânions, cachoeiras e formações rochosas que parecem ter sido esculpidas à mão.  A única carência da cidade é a pouca oferta de hospedagens, o que trouxe um tempero a mais para esses aventureiros. Todos foram hospedados em casas de moradores da cidade.

A passagem pelo nordeste goiano garantiu ainda boas doses de adrenalina para os expedicionários, que desfrutaram de locais paradisíacos e ainda pouco explorados pelo turismo. Em Buritinópolis, município vizinho de Mambaí, todos puderam cruzar um enorme cânion de mais de 100 metros de altura e 320 metros de extensão pela segunda maior tirolesa do Brasil.

Na parte da tarde, mais aventura. Na Cachoeira da Funil, queda d’água com grande volume de água que deságua dentro de uma caverna (daí o nome funil), os expedicionários puderam se jogar de um lado para o outro como um pêndulo. A atividade, feita com uma cadeirinha de escalada presa à uma corda estática, agradou a todos. Principalmente porque chegar até lá já era uma aventura. Uma parte da travessia é feita dentro da caverna com água na altura do peito.

Vigésimo quarto dia - Grande Sertão Veredas - maior desafio de volante (3/12)

Enfrentar 300 quilômetros de terra não é para qualquer um, principalmente, quando a via está cheia de erosões, buracos e trechos alagados. E foi exatamente isso que os expedicionários enfrentaram hoje no cruzamento do Parque Grande Sertão Veredas, no deslocamento entre Mambaí, no Estado de Goiás, e São Francisco, já em Minas Gerais, às margens do “Velho Chico”.

O trecho, usado para provas de rally com veículo 4x4, exigiu habilidade e concentração extra dos participantes dessa aventura e também do carro, que não deixou a desejar. Passou por todas as poças sem titubear e encarou a buraqueira com valentia. Ao final do trecho, o balanço era superpositivo tanto para o veículo, quanto para os pilotos, que deram show, mesmo aqueles que estavam estreando na terra, como a Lika.

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