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Enquanto o mercado não se adapta a essa nova realidade, os números de vendas continuam em declínio. Em setembro foram emplacadas 117.766 unidades contra 129.095 em agosto – uma queda de 8,78% em relação ao mês anterior. Como as motos de baixa cilindrada representam mais de 90% das vendas, a dificuldade em financiá-las cria esse cenário de dificuldades para o setor que já acumula redução de 9,14% no volume de motos emplacadas entre janeiro e setembro – 1.129.336 em 2013 contra 1.242.984 no mesmo período do ano passado.
Talvez a solução esteja no bom e velho consórcio. Uma modalidade de compra parcelada usada pelo consumidor mais consciente financeiramente. “Cerca de 35% das motos são vendidas por consórcio”, afirmou o presidente da Fanabrave que vê nesse modelo de venda a saída para os seus associados principalmente nas regiões norte e nordeste.
De vento em popa
Se as motos pequenas, destinadas ao transporte diário ou instrumento de trabalho, apresentam retração de vendas o mesmo não acontece com as motos ligadas ao lazer. “Os donos de concessionárias de motos de luxo não têm reclamado nem de vendas nem de crédito”, confirmou Flávio Meneghetti.
Nesta categoria de motos estão os modelos acima de 500 cc e os mais caros – preço inicial de R$ 21.390, caso da Kasinski GT 650 EFI. Os números de venda, e os valores envolvidos, justificam a empolgação do setor. Entre as custom, por exemplo, foram emplacadas 854 unidades, já as big-trails somaram 1.167 unidades. Apenas para citar um modelo foram vendidas 180 unidades da aventureira BMW R 1200 GS, avaliada em R$ 73.400. Fazendo as contas chegamos a mais de R$ 13 milhões de reais que trocaram de mãos em apenas um mês.
Além do montante financeiro, os bancos não apresentam restrições a esse tipo e financiamento tomado na maioria das vezes “por empresários e profissionais liberais”, informou o executivo da Fenabrave.
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