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Em janeiro a organização divulgou a expectativa de alta de 4,5% sobre o ano passado. Em abril a projeção foi reduzida para um avanço de 3,5%, para 3,54 milhões de unidades. O presidente da entidade explicou que a mudança da expectativa acompanha a revisão feita na expectativa de PIB do País, que deve crescer cerca de 2% este ano. A previsão considera a redução do IPI até 31 de agosto. Os resultados podem ser melhores caso o governo prorrogue o incentivo.
As vendas de automóveis devem apresentar expansão tímida de 0,5%, para 2,66 milhões de unidades no ano. Já o segmento de comerciais leves, que crescia em ritmo vigoroso até o ano passado, poderá apresentar retração de 3,5%, para 749,2 mil emplacamentos. “Esse tipo de cliente não é tão sensível a redução do IPI”, explica Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave.
Os negócios diminuirão 6,9% para as fabricantes de caminhões, para 160,7 mil unidades. Se o mercado acompanhar a projeção, este ainda será o segundo melhor ano da história para o segmento. Alguns players se ajustam a um cenário mais pessimista, de até 150 mil veículos.
Além da diminuição do ritmo da economia, a redução reflete o início do Proconve P7, nova legislação de emissões que tornou os caminhões mais caros. Com a redução do Finame, no entanto, a queda deve diminuir nos próximos meses. A curva do segmento de ônibus é a única que aponta para cima no levantamento da entidade. A Fenabrave espera que as vendas encerrem o ano em alta de 16,8%, para 40,6 mil chassis.
Renda comprometida
A diminuição das expectativas mostra que a organização não aposta que os incentivos concedidos ao setor poderão salvar o ano. “Para fechar com alta de 5%, as vendas precisariam avançar na casa dos 20% de agora até o fim do ano”, avalia Meneghetti. O presidente da entidade aponta que a renda das famílias brasileiras já está bastante comprometida com outras dívidas. Com isso, o consumidor não vai responder com tanto vigor aos estímulos.
Estudo da MB Associados revela que, apesar do cenário econômico incerto, a massa salarial cresceu 6% no País. O nível de emprego também está em expansão. “O que segura o consumo é o endividamento, que está em torno de 22%. O número é bastante superior ao verificado nos Estados Unidos, por exemplo, onde as famílias têm cerca de 16% da renda comprometida”, explica Tereza Dias da Silva, sócia e diretora da consultoria.
Segundo ela, não há espaço no orçamento para que as classes D e E façam novas dívidas para adquirir um automóvel. Essa parcela da população é justamente a que elevou o nível da inadimplência no setor, que alcançou recorde de 6,1% em maio. A MB Associados indica que 13,5% dos consumidores dessas classes estão comprometidos com financiamento do carro.
Há ainda outra diferença entre a situação atual e o que aconteceu em 2009, quando as vendas se mantiveram em alta após a redução do IPI. MEsmo com os estímulos do governo, a liberação de crédito está mais rigorosa, com a exigência de entradas maiores. A Fenabrave aponta, no entanto que a aprovação das fichas já mostra sinais de melhora.: o nível subiu de 35% para 55%.
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