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A Fiat investiu cerca de R$ 1 bilhão na reformulação do setor, que além da área mais ampla recebeu 186 novos robôs. O setor emprega 2 mil dos 18,5 mil funcionários de Betim. “A experiência que acumulamos será levada como benchmark para as outras plantas de motores do grupo”, afirma Mauro Pino, diretor Industrial da FCA para a América Latina.
Segundo a Fiat, a ampliação da fábrica teve o envolvimento de cerca de 200 empresas. Destas, 80% eram brasileiras. Em um único lugar estão todas as etapas produtivas do motor: usinagem do bloco, do virabrequim, do cabeçote e linhas de montagem. Todo motor é testado após cada etapa de manufatura. De acordo com Pino, o processo de fabricação permite total rastreabilidade de cada peça montada.
“Temos o DNA de cada motor”, completa. A Fiat destaca o uso da tecnologia “data bolt” durante a usinagem do bloco do motor e do cabeçote. É uma espécie de parafuso, que armazena o histórico completo dos componentes, como data e horário que passou por determinada máquina, qual ferramenta foi utilizada e testes de qualidade, entre outras informações. Feitos de alumínio, tanto bloco como cabeçote são fornecidos pela Teksid.
Outra inovação é o transporte aéreo das peças para o abastecimento das máquinas. A movimentação é feita por robôs que transitam sobre trilhos a mais de dois metros de altura para a transferência dos componentes. A checagem final também é automática.
Quando completos, os motores passam pelo “paparazzo”, apelido dado a um robô com câmeras de alta resolução que verifica a qualidade. De acordo com a Fiat, a equipe de produção passou por “percurso formativo” que incluiu treinamentos também fora do País.
Para redução de consumo de energia o galpão industrial recebe iluminação natural por sky-lights, lentes prismáticas que captam e distribuem a luz do sol sem propagar calor. Há também monitoramento on-line do consumo de água e geração de resíduos. No processo, 100% do efluente gerado é tratado e retorna ao processo produtivo.
Capacidade ociosa
A fábrica da Fiat tem capacidade instalada para 800 mil unidades por ano, mas a retração de mercado colocou a montadora bem distante desse número: “A utilização está em torno de 40% a 50%”, afirma o presidente da FCA para a América Latina, Stefan Ketter.
O executivo acredita que o setor chegou “ao fundo do poço” e que há indícios de aumento de confiança que tendem a refletir positivamente nas vendas de veículos. Ele não vê as exportações como uma grande saída: “A ideia é bonita, é bacana, mas exige grande preparação. Quando se faz algo tem de ser bem feito”, diz, referindo-se ao suporte necessário ao cliente quando se envia um carro para outro mercado.
De acordo o diretor de produto da Fiat, Carlos Eugênio Dutra, a produção de Betim neste ano recuou 30% ante 2015, mas a empresa ainda não teria “matado” o Siena nem aqueles modelos de baixo volume como Idea, Linea, Bravo, Punto e Doblò: “Esses carros eram montados na linha 4, que foi desativada, e foram redistribuídos em outras linhas”, garante Dutra.
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