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Uma mistura de SUV com minivan, o Freemont é chamado pela Fiat de somente de utilitário esportivo. Isso talvez aconteça porque o Dodge Journey é tido como crossover pela montadora.
A lógica é que dois aspectos atrapalham as vendas do Journey no Brasil: preço alto e a fraca rede de concessionárias Dodge. O segundo problema é sanado imediatamente se considerarmos que o Freemont é de responsabilidade da Fiat, com mais de 560 revendas no país. O preço do modelo, por sua vez, é inferior ao do Journey.
Versões
Fiat Freemont Emotion (cinco lugares) -- R$ 81.900
Conteúdo: ABS/EBD/BAS/ESP/ASR/ERM/TSC (leia mais abaixo), keyless entry/go, airbags frontais, climatizador com duas zonas de temperatura, sistema Uconnect de multimídia com tela de 4,3 polegadas sensível ao toque, que integra radio/CD/MP3, entrada USB, entrada auxiliar e conectividade Bluetooth com comando de voz, central eletrônica de informações do veículo (EVIC), volante revestido em couro com regulagem de altura e profundidade mais comando de rádio, piloto automático e computador de bordo, rodas de liga leve com aro 16, faróis de neblina, sensor de pressão dos pneus e alarme.
Fiat Freemont Precision (sete lugares) -- R$ 86.000
Conteúdo: o da versão Emotion, mais terceira fila de bancos, ar-condicionado digital automático com três áreas de temperatura, sidebags e windowbags, sensor crepuscular e sensor traseiro de estacionamento, barras de teto longitudinais e transversais ajustáveis, assento do motorista com regulagens elétricas, retrovisores rebatíveis eletricamente e rodas de liga leve com aro 17. Como opcionais, teto solar e bancos em couro.
Como o preço é um motivo para atrair os consumidores, o Freemont pode conquistar um espaço no mercado. O carro com o logotipo da Dodge parte de R$ 99.900.
Diferenças
Grade dianteira e parachoques com desenho diferente e na traseira as lanternas ganharam iluminação por LEDs são alguns dos diferenciais entre os carros irmãos. Em termos mecânicos, o Freemont recebeu nova calibragem da suspensão, de maneira a ficar mais firme e se afastar um pouco da maciez de sua origem norte-americana, num trabalho conjunto entre as engenharias dos Estados Unidos, italiana e brasileira.
O motor também é distinto. Entra em cena um 2.4 somente a gasolina fabricado pela Chrysler, apontado pelos executivos da Fiat como uma evolução do motor visto no Chrysler PT Cruiser. Essa unidade tem 172 cavalos de potência a 6.000 rpm, e 22,4 kgfm de torque a 4.500 rpm. O câmbio, automático, agora tem quatro marchas, ante as seis do Journey.
Por fim, o Freemont ganhou reforços em sua estrutura, com chapas de maior resistência e capô de alumínio -- uma exigência para que o modelo seja vendido na Europa, por proteger os pedestres em caso de atropelamento. A sopa de letrinhas da segurança se traduz assim: freios ABS (antitravamento) com EBD (distribuidor de força da frenagem), somam-se ao ASR (controle de tração), ESP (controle de estabilidade), BAS (assistente de frenagens em emergência), ERM (estabilizador de rolagem da carroceria) e TSC (sistema que evita que reboques oscilem na traseira), bem como apoios de cabeça ativos e airbags duplos e de cortina (este último, exclusividade da versão Precision).
Mercado
Como alvos diretos na briga para ser o lider de mercado no segmento, a fabricante escolheu o Honda CR-V, o Hyundai ix35 e o Chevrolet Captiva. E pretende incomodá-los com um volume mensal de vendas de 1.000 a 1.500 carros.
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