GM SSR

A Chevrolet lançou o SSR, veículo que se confunde entre picape e roadster, apresentado como conceito em 1999, com uma série de apenas 25 unidades.

O SSR baseia-se no chassi do TrailBlazer e tem o mesmo motor que equipa o Corvette e o Pontiac GTO. Os enormes paralamas são um elemento marcante do modelo, inspirado no picape Chevrolet de 1953. A caçamba possui uma cobertura rígida e o teto é escamoteável, o que o deixa mais próximo de um roadster que de um utilitário.

De cara, o jeitão da picape intimida. Ela é grande (4,86 mde comprimento e 2,95 só de entreeixos), mas baixa (1,62 m de altura total), como convém a todo veículo que promete desempenho forte. Parte dessa promessa se nota nas rodas de aro 19 na frente (com pneus 255/45 R19) e de aro 20 na traseira (com imponentes pneus 295/40 R20), de belo desenho.

A outra parte, bem mais interessante, está sob o capô, na forma de um motor V8 de alumínio de 5,3 litros de 406 cv, na versão automática, com câmbio de quatro marchas.

Por dentro, o painel de instrumentos oferece boa visibilidade, com aparentemente três relógios principais. O primeiro, o mais à esquerda, é o conta-giros. No centro, ficam o velocímetro e o visor do computador de bordo. É importante, inclusive, ficar atento, já que o velocímetro marca milhas e traz, em letrinhas miúdas, os correspondentes em km/h. Com o motor que ela tem, é fácil a SSR passar da velocidade máxima permitida em qualquer situação.

A ergonomia é bastante valorizada, com comandos do rádio e do computador de bordo no volante. Os do controlador de velocidade estão em um comando satélite, o mesmo que comanda a seta, os faróis (alto e baixo) e os limpadores de pára-brisa. Os bancos, elétricos, são de fácil ajuste e bastante confortáveis. Só a coluna de direção, regulável apenas em altura, poderia trazer também o controle de distância, mas nem tudo é perfeito.

Em termos de segurança, a picape está mais do que preparada. Ela traz airbags frontais e laterais, com disparo de duplo estágio, variável de acordo com a severidade do impacto. Sem capota, a segurança dos pescoços dos ocupantes é feita por meio de santantônios incorporados aos bancos. A coluna do pára-brisa também é bastante reforçada.