Gumpert Apollo Sport

Gumpert é o nome de um engenheiro que nos anos 70 e 80 esteve ligado ao Grupo Volkswagen, estando envolvido em projetos esportivos como o Iltis que venceu o Paris-Dakar em 1980, bem como ao desenvolvimento dos Audi quattro que marcaram uma época no Campeonato do Mundo de Ralis.

Quando deixou a Audi, Roland Gumpert reuniu as condições para avançar com o projeto Apollo. Foi assim que nasceu um novo bólido, inspirado nos protótipos utilizados nas provas de resistência. O chassis tubular em cromo-molibdenium integra uma estrutura monobloco em carbono que forma o habitáculo e pesa apenas 161 Kg. O desenho da carroçaria em fibra de vidro seguiu um princípio onde a forma seguiu a função.

O coração do Apollo é o motor do Audi RS6, um V8 de 4,2 litros, onde dois turbocompressor garantem uma potência de 650 cv e um torque máximo de 850 Nm à 4000 rpm, embora ela possa chegar aos 800cv de acordo com o seu construtor.

Para manter no chão esse avião, a Gumpert desenvolveu um pacote aerodinâmico que prioriza o apoio. Em vez da asa traseira composta por três elementos, é proposta uma grande asa, semelhante à utilizada pelos Sport Protótipos que competem em Le Mans, o que permite ao Apollo chegar aos 360 km/h e ir de 0 a 100 km/h em apenas três segundos com muita segurança.

O fundo do carro, plano, ajuda a aumentar a sustentação negativa e grudá-lo no chão. Com tanta força à disposição, o motor foi montado em posição central traseira (mais perto do eixo traseiro que do dianteiro), com uma transmissão seqüencial de seis marchas para gerenciar a fera.

Para parar o Apollo, freios ABS nas quatro rodas de 380 mm. As pinças têm oito pistões cada, o que faz da frenagem uma experiência tão interessante e extrema quanto à aceleração.

Apesar da presença de estofados em Alcântara, do ar condicionado, som DVD, sistema de navegação, e do monitor de vídeo ligado à câmara que facilita as manobras, o aspecto do habitáculo é radical, seguindo uma filosofia minimalista característica de qualquer protótipo de competição.