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Harley-Davidson celebra 110 anos com grande festa em São Paulo

05/06/2013 - 16:16 - Aldo Tizzani / Agência INFOMOTO - FOTOS: Aldo Tizzani / Agência INFOMOTO e Bufalos/Divulgação
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Quatro mil motos e mais de sete mil pessoas invadiram a Arena Anhembi, em São Paulo. Com sol e céu azul, o 1º de junho marcou a festa brasileira dos 110 anos da Harley-Davidson. As comemorações estão sendo realizadas em várias partes do mundo como, por exemplo, Austrália, África do Sul, China, Índia, Itália, México até chegar a Milwaukee, cidade-sede da Harley nos Estados Unidos. Lá vai acontecer a maior festa de todas, no final de agosto.

Num clima de muita descontração e confraternização, este ícone sobre suas rodas teve o poder de atrair milhares de harlistas de todas as regiões do País para uma grande festa regada ao bom e velho rock´n roll. O sambódromo, palco dos desfiles da escolas de samba, se rendeu ao som grave que se propagava pelos escapes das motos HD. Aliás, a passarela do samba de São Paulo foi invadida por todos os tipos de motos HD, da básica 883R até as os modelos personalizados de fábrica da linha CVO, passando pelas customizadas e até algumas relíquias da década de 60. Quando os tradicionais motores “V2” entraram ação, as arquibancadas do sambódromo tremeram e a saída para o passeio pela Marginal Tietê foi o uma espécie de apoteose para todos os participantes, amantes da Harley.

Capitaneados por Bill Davidson, bisneto de um dos fundadores da marca e marca e presidente do museu da Harley nos EUA, o tradicional desfile de motos Harley circulou pela Marginal Tietê, cruzou as pontes do Limão e Casa Verde, até retornar à Arena Anhembi. Bonito mesmo foi ver aquele mar de motocicletas ocupando várias faixas da via e também todos os espaços da passarela do samba de São Paulo.

Quermesse motociclística

Como uma grande quermesse, havia, além da exposição de motos; túnel do tempo com os principais fatos que marcaram a história da marca, cabine para fotos temáticas ou até mesmo ter a sensação de pilotar um HD no Jumpstar: com a moto fixada no chão, no fundo o painel de uma bela estrada e grandes ventiladores tentavam oferecer a indescritível sensação de liberdade. O evento tinha ainda praça de alimentação e área vip para os integrantes do H.O.G. (espécie de motoclube formado pelos proprietários da Harley). A festa dos 110 anos da HD no Brasil contou ainda com shows de manobras radicais com o modelo Sportster XR1200X.

Ali, na área de dispersão das escolas de samba, médicos, advogados, engenheiros e empresários eram todos iguais, já que trocaram seus ternos, gravatas e jalecos para assumirem o mesmo papel, o de harlistas. Era interessante ver os motociclistas mais experientes comendo lanches na mão, sem frescura; bebendo em copos de plástico e curtido muito rock ‘n’ roll. Com o sorriso estampado no rosto, muitos “sessentões” pareciam bem mais jovens nesta grande quermesse motociclística. Trocavam experiências, davam boas risadas e contavam “causos” das viagens sobre duas rodas.

Dinho Ouro Preto canta “Led” e “The Clash”

Pela segunda vez no dia, o sambódromo paulistano tremeu. Agora em função dos graves da bateria e dos solos de guitarra. As principais atrações musicais ficaram por conta das bandas Mr. Kurk, Balance Van Halen Cover e Capital Inicial, liderada pelo vocalista Dinho Ouro Preto. Entre os hits não poderiam faltar “Born To Be Wild” (Steppenwolf), “Burn” (Deep Purple) e “Highway To Hell” (AC/DC), além de versões de composições do AC/DC e Motörhead.

Muita gente torceu o nariz quando Capital Inicial foi confirmado como principal atração da festa brasileira dos 110 anos da Harley. Com o fim do espetáculo, alguns críticos mudaram de opinião. Dinho Ouro Preto mudou o repertório, tocou punk rock do Aborto Elétrico, primeira banda de Renato Russo do Legião Urbana, e até "Whole Lotta Love", do Led Zeppelin. Para a alegria da galera, a banda tocou também "Should I Stay or Should I Go", do The Clash. No repertório, também figuraram outros “clássicos” do próprio Capital Inicial, como "Música Urbana". Como disse Dinho, “não há melhor combinação do mundo: moto e rock ‘n’ roll”.

Homenagem ao Capitão Senra

Para encerrar, Bill Davidson fez um reconhecimento especial aos clientes brasileiros, por meio da homenagem ao Capitão Senra, um dos clientes mais antigos da marca. Com 82 anos e 65 pilotando HDs, Senra é considerado um ícone entre os fãs da marca no Brasil. Entre os momentos inesquecíveis, o militar aposentado destaca o encontro com Willie G., em 2011; e as escoltas do presidente Juscelino Kubitschek, na década de 1950, e da Rainha Elizabeth, nos anos 1960.

Mas o que a motocicleta fez de tão especial na vida do Capitão Senra? Com toda calma e sabedoria mineira, ele disse: “a moto sempre foi a ferramenta que usei para fugir do estresse. Hoje meu corpo têm 82 anos, porém meu espírito é bem mais jovem. Me sinto com 30”, explica Senra que ficou muito emocionado com a homenagem.

“Com sua história de paixão e dedicação à marca, que aliás, passou de pai para filho, o Capitão Senra se tornou uma referência sobre o estilo de vida de aventura e companheirismo da Harley-Davidson. É uma história de admiração e fidelidade que honra a nossa companhia”, completa Julio Vitti, gerente de Marketing, Produtos e Relações Públicas da Harley-Davidson do Brasil.

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