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“Está mais para a primeira guitarra elétrica do que para o primeiro carro elétrico”, diz Mark-Hans Richer, vice-presidente sênior e chefe de marketing da Harley-Davidson criando um paradoxo para explicar que a magia mencionada por Willie G. foi sim levada em conta. Todavia, o executivo não deixa de mencionar a importância do projeto para a H-D em termos corporativos. “O Projeto LiveWire é um marco ousado para nós como empresa e marca”, completa.
Com design puxado para as nakeds, a nova moto se aproxima de modelos da família Sportster, como as 883, em posição de pilotagem e ainda traz elementos da V-Rod, como as linhas do tanque e os piscas instalados nos retrovisores, que ficam abaixo da linha do guidão. Já a rabeta é curta e simples, com a lanterna centralizada. Entretanto, o suporte da placa preso à balança por duas hastes chama a atenção.
Potência de respeito
Por enquanto, a H-D não confirmou dados técnicos da nova moto oficialmente. No entanto, a imprensa internacional, que já teve contato com o Projeto LiveWire, afirma que a primeira Harley elétrica traz um motor de 55 kW, capaz de gerar até 74 cv de potência e torque de 7,2 kgf.m. Diz-se ainda que a velocidade máxima está na casa dos 148 km/h. Para se ter uma ideia, a potência gerada pelo tradicional motor V2 à combustão interna da Iron 883 é de 52 cv.
Embora não esteja interessada em divulgar as especificações da moto, o som do primeiro modelo elétrico da história da Harley é algo que a marca procura enfatizar. E muito. “Pense em um avião caça em porta-aviões. O som criado para o Projeto LiveWire é único e feito para diferenciá-la das motos com propulsor a combustão e também de outras motocicletas elétricas do mercado”, comenta o executivo entusiasmado.
Turnê internacional
Os méritos pela ousadia já são da Harley. O que a marca precisa agora é saber o que seus clientes pensam sobre sua primeira motocicleta elétrica. Para isso, a marca iniciou uma turnê pelos Estados Unidos com algumas unidades da nova moto para que o público possa interagir com ela. Em 2015, será a vez do Canadá e da Europa conferirem de perto o projeto LiveWire, enquanto ele também continua pelos EUA.
O “passeio”, que começou pela icônica Rota 66, conta com exemplares prontos para test-ride de clientes selecionados e deverá passar por 30 concessionárias pelo país. Há também outras unidades presas a cavaletes com tambores abaixo das rodas. Os simuladores, chamados pela Harley de Jumpstart, contam ainda com ventiladores voltados para cima e permitem que qualquer um por menos experiência que tenha ao guidão possa ter uma ideia do que é pilotar um modelo feito pela H-D.
“Nós somos guiados pelo que nossos clientes dizem que mais importa'', diz Mark-Hans Richer, do marketing da Harley-Davidson. Ele reitera ainda que as opiniões são mais do que importante nessa fase de desenvolvimento. ''Pelo fato da tecnologia de veículos elétricos estar evoluindo rapidamente, nós estamos ansiosos para aprender com os pilotos que irão participar do Project LiveWire Experience para entender qual será a chave do sucesso nesse mercado, enquanto a tecnologia continua evoluindo'', finalizou.
Assim, embora tenha surgido mais cedo do que se esperava e já apresente elementos de um modelo pronto para entrar em linha, a primeira moto elétrica da Harley pode demorar mais do que se espera para receber uma etiqueta de preço e chegar às concessionárias.
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