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Indústria automotiva teve maior queda em novembro, aponta IBGE

07/01/2009 - 12:35 - Redação com informações do Jornal Hoje on line e IBGE
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A GM anunciou férias coletivas pela quarta vez desde setembro do ano passado

Novembro foi o segundo mês seguido de desaceleração no ritmo da produção nas indústrias. Na comparação com o mesmo mês de 2007, a queda foi de mais de 6%.

A redução atingiu principalmente os setores de máquinas e equipamentos (-11,6%), edição e impressão (-14,8%), indústrias extrativas (-10,9%) e metalurgia (-10,2%). O maior impacto foi na indústria de automóveis: queda de 22,6% em novembro.

Para enfrentar o freio na produção, a GM anunciou férias coletivas pela quarta vez desde setembro do ano passado. Desta vez, vão ficar em casa 300 funcionários da montadora em São José dos Campos (SP), entre os dias 12 de janeiro e 11 de fevereiro. Segundo o sindicato dos trabalhadores, sete mil dos 9.200 funcionários foram atingidos pela medida.

Na região metropolitana de Curitiba, a fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) também enfrenta problemas. A empresa fez um acordo com mil funcionários prevendo a suspensão dos contratos de trabalho por cinco meses. Enquanto estiverem afastados, os funcionários vão receber uma bolsa de qualificação profissional paga pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e uma ajuda da montadora para completar o salário líquido que recebiam normalmente.

Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, apesar de preocupante, a medida evita a demissão imediata dos funcionários. Para a fábrica, esta foi a medida encontrada para driblar os efeitos da crise. “Nesse momento a gente está trabalhando com o curto prazo, que é o que podemos gerenciar. A gente está imaginando que a situação vai melhorar”, disse Carlos Magne, diretor da Renault. Na Renault, 2.600 funcionários da linha de produção que estavam em férias coletivas desde o começo de dezembro voltaram na segunda-feira.

Com o acordo, a produção da fábrica da Renault em Curitiba vai cair pela metade. Aos funcionários, resta torcer para que a situação seja passageira.

Apesar da queda na produção em novembro, 2008 foi o melhor da indústria de automóveis: quase cinco milhões de veículos, segundo a associação do setor (Anfavea).

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