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As medidas farão o governo deixar de arrecadar R$ 1,6 bilhão em 2012 e R$ 3,9 bilhões em 2013. De acordo com Mantega, as prorrogações foram necessárias para estimular o consumo num momento em que a economia ainda está se recuperando da desaceleração do início do ano.
Em relação à renovação do IPI reduzido para os veículos, o ministro disse que a prorrogação foi de apenas dois meses porque a reação do setor automobilístico foi mais rápida às medidas de estímulo. Ele citou dados da Associação Nacional dos Fabricantes dos Veículos Automotores (Anfavea), que apontam alta de 33,4% na média diária de vendas desde maio, quando o imposto foi reduzido.
O ministro reapresentou a tabela com a redução de todos os valores do IPI, que variam de acordo com a cilindrada do veículo, motorização flex ou a gasolina ou ainda se o carro se encaixa nas normas determinadas pelo regime automotivo. O governo manteve as mesmas taxas vigentes desde 21 de maio e que agora passam a valer até 31 de outubro.
A extensão do IPI reduzido para os veículos terá custo adicional de R$ 800 milhões. Para os móveis e laminados, a renúncia corresponderá a R$ 371 milhões. Com o benefício para as luminárias, o governo deixará de arrecadar R$ 22 milhões. A desoneração para a linha branca custará R$ 361 milhões.
Anfavea apresenta balanço
O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Belini, em reunião com o Ministro antes do anúncio da manutenção da redução do IPI, também mostrou que a estimativa de geração diária de impostos aumentou R$ 1,7 milhão neste mesmo período: embora tenha ocorrido queda de R$ 20,7 milhões na média diária do IPI, em PIS/Cofins o setor registrou incremento de R$ 10,6 milhões, o ICMS de R$ 9,5 milhões e o IPVA de R$ 2,3 milhões.
Sobre o emprego, a Anfavea apresentou dados que mostram acréscimo de 3,1 mil empregos no setor, sendo que 2,7 mil foram gerados entre junho e julho, passando de 145 mil para 147,7 mil, segundo a Anfavea.
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