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A família RC é composta por três motos de diferentes capacidades cúbicas, mas que compartilham o mesmo chassi e ciclística: a RC 125, RC 200 e RC 390. Iremos apresentar a mais potente delas, a RC 390, que terá uma competição própria em 2014, chamada de ADAC Junior Cup powered by KTM, mais conhecida como RC 390 Cup.
Os três modelos, que tiveram como base a linha Duke, serão produzidos na Índia, pela Bajaj – empresa que retém 47% das ações da KTM – em sua fábrica na cidade de Chakan. Na apresentação dos modelos, em Milão, os engenheiros da marca explicaram que o principal objetivo da gama RC é oferecer uma motocicleta atraente, de alta qualidade, e que exalta emoção e esportividade em seu design, com foco no público jovem. Segundo a KTM, os únicos itens que a diferem, visualmente, das motos de competição são os faróis dianteiros, os espelhos retrovisores e os indicadores de direção.
Motor e design compartilhados
Além de compartilharem o mesmo quadro, conjunto de suspensões, freios e carenagem, a família RC é equipada com o mesmo motor DOHC (duplo comando de válvulas), monocilíndrico de quatro válvulas e arrefecimento líquido, porém com diferentes números de desempenho (cavalaria e torque).
E como os engenheiros da KTM conseguiram isso? Aumentando a capacidade cúbica do motor, diâmetro e curso do pistão forjado. Dessa forma, com medidas de 373,2 cm³ e 89 mm X 60 mm (diâmetro e curso, respectivamente), a RC 390 é capaz de gerar 44 cavalos de potência máxima as 9.500 rpm e torque máximo de 3,6 kgf.m aos 7.250 giros. Segundo a marca, o motor é extremamente leve (pesa apenas 36 kg) e tem um ótimo desempenho nas pistas de corrida.
Uma motocicleta superesportiva não pode ter apenas um bom desempenho. Ela tem que exalar esportividade por seu design. E, com a RC 390 (e suas irmãs), a KTM conseguiu exatamente isso. Começando pelos dois faróis dianteiros em LED, passando pelo parabrisa, pela carenagem integral e chegando até o tanque de combustível com capacidade para 10 litros, que tem linhas agressivas e “recortadas”. Os espelhos retrovisores contam com pisca integrado, o que contribuiu para o aspecto “racing” da máquina.
A traseira é uma obra de arte a parte. Segundo Philipp Habsburg, diretor do departamento de desenvolvimento e pesquisa da KTM, o banco, construído em duas partes pode ser considerado uma das principais características da RC 390, já que o assento do passageiro é inteiro em espuma. “A idéia veio logo no início do projeto. Tentamos colocar um banco inteiriço, mas não ficou harmonioso. Pensamos o seguinte: como a linha RC é voltada para jovens pilotos, eles vão querer levar seus amigos (as) ou namoradas (os) para dar uma volta, mas também querem que sua moto seja estilosa.
Consideramos, então, fazer o assento inteiro de espuma e encontramos a solução perfeita no Canadá”, disse Habsburg.
O painel de instrumentos é totalmente digital, com um display de LCD contendo todas as informações necessárias, incluindo indicador de marcha engatada, medidor de combustível e hodômetros. Além disso, a KTM RC 390 traz o “shift light”, que nada mais é que um alerta de luz para a mudança de marcha, comum em motos superesportivas.
Chassi e ciclística
A KTM RC 390, assim como suas irmãs, é derivada da linha Duke da marca austríaca e, por esse motivo, seu quadro de aço em treliça é visualmente similar, mas recebeu modificações para melhor atender às exigências de uma esportiva. Em primeiro lugar, a diminuição do ângulo de cáster resulta em um trail mais curto, com um entre-eixos menor (1.340 mm) e uma maior distância do solo. Com essas modificações e tomando como base os números fornecidos pela KTM, podemos projetar uma personalidade “racing”, com a garantia de agilidade nas mudanças rápidas de direção.
Para sublinhar ainda mais sua vocação das pistas, os engenheiros equiparam a KTM RC 390 com suspensões dignas de motocicletas superesportivas “topo de linha”. Na dianteira, os garfos invertidos WP de 125 mm de curso tem os mesmos 43 mm de diâmetro do conjunto da KTM Superbike 1190 RC8 R. Ou seja, equipamento de ponta. Na parte traseira, a RC 390 traz monoamortecedor traseiro WP com 150 mm de curso.
O conjunto de freios também é de alta qualidade. Desenvolvido em conjunto com a Brembo, o sistema, que conta com ABS de série, traz disco simples dianteiro de 300 mm com pinça radial de quatro pistões, e único disco traseiro de 230 mm mordido por pinça flutuante de um pistão. Os pneus Metzeler Sportec M5, nas medidas 110/70 e 150/60, também são dignos de motocicletas de competição e calçam rodas de aro 17, tanto na dianteira, quanto na traseira.
Mercado
A KTM ainda não revelou o preço da RC 390, ou de qualquer outro modelo da família RC. Porém, durante o Salão de Milão, representantes da marca afirmaram que, para o mercado Europeu, a RC 390 deve custar menos de 6.000 Euros. Já os indianos podem esperar o modelo por um preço ainda mais baixo. Quando será que veremos máquinas austríacas cá pelo Brasil? Cairiam muito bem no mercado nacional. Mas, por enquanto, a fábrica ainda se encontra em uma disputa judicial com seu antigo representante no Brasil.
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