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De acordo com as especificações divulgadas pela marca, as palavras de Holzer podem não ser exagero. O coração da C-01 é um bicilíndrico em “V” a 75º quatro tempos arrefecido a líquido. Para quem reconheceu, é o mesmo propulsor que equipa a superesportiva 1190 RC8 R da KTM. No entanto, como a Lotus menciona uma potência máxima de aproximadamente 200 cv, tudo indica que o mesmo foi retrabalhado para gerar mais do que os 173 cv da superbike austríaca, embora conserve o mesmo diâmetro x curso de 105 x 69 mm.
O perfil baixo da moto e a ausência de itens como os piscas e suporte para placa deixam claro que a C-01 é um modelo para ser aproveitado nas pistas, o que é confirmado pelos seus dados de ciclística. Montada sobre um quadro que mescla aço, titânio e fibra de carbono, a moto traz suspensão traseira bichoque com 70 mm de curso, enquanto a roda dianteira é segura por um garfo invertido (upside-down) de 80mm de curso. No sistema de freios, outra configuração comum às motos de alto desempenho: disco duplo dianteiro com diâmetro de 320 mm e pinça de quatro pistões; e disco traseiro simples com 220 mm de diâmetro mordido por pinça de pistão duplo. A C-01 tem peso seco de 181 kg.
Design de cinema
Além do motorzão de respeito, o design é outro ponto que sustenta a moto além do nome. Com muitas linhas arredondadas, a carenagem envolve completamente o propulsor, não deixando nada exposto além dos canos de escape abaixo do conjunto e da tampa da embreagem do lado direito. Para dissipar o calor gerado pelo motor, a C-01 traz entradas de ar laterais e uma grade frontal que se assemelha às utilizadas nos carros. A carenagem também forma uma peça única com o tanque com capacidade para 10,5 litros e termina apenas onde começa o pequeno assento de 710 mm de altura, já no final da moto.
O estilo de café racer futurista seguido pela C-01 pode fazer com que alguns se lembrem das estilosas Lightcycles utilizadas no filme Tron – O Legado (2010). Saiba, portanto, que qualquer semelhança não é mera coincidência, uma vez que o responsável pelo desenho da moto é o alemão Daniel Simon, ex-designer da Ducati, que também criou as motos de luz utilizadas no longa-metragem da Disney. De acordo com ele, a ideia ao projetar a motocicleta era fazer “um monstro de alta tecnologia em um terno sob medida”.
Segundo ele, “com a Lotus C-01, nós tínhamos uma única ambição: criar uma máquina única com força brutal, além de elegância e estilo. Um monstro de alta tecnologia em um terno sob medida”, resume Simon. O designer conta ainda que a inspiração veio do modelo utilizado pela marca no Mundial de Formula 1 na década de 1960. ”As formas da Lotus 49 foram a principal inspiração e todos os esquemas de cores prestam homenagem aos icônicos tons de corrida, como o famoso preto e dourado. Essa intersecção entre passado e futuro sempre fascina, como acontece com a C-01”, completa Daniel Simon.
Lotus só no nome
Embora carregue as cores, o nome e o logo, a C-01 não contou com a participação da Lotus em nenhuma etapa de seu desenvolvimento. A marca inglesa, portanto, concedeu o nome para a parceria formada pelo designer Daniel Simon, a equipe Kodewa, responsável pelo Lotus T128 LMP, carro que compete no Campeonato Mundial de Endurance, e o grupo industrial Holzer, a quem foi confiada a produção do protótipo e dos outros 100 modelos de produção anunciados.
Entretanto, pela confiança dos responsáveis no ambicioso projeto, a participação da Lotus apenas no papel não deve afastar os amantes das duas rodas. “Nós procuramos criar uma moto que não é apenas boa para pilotar, mas que representa uma obra de arte em movimento”, comenta Collin Kolles da Kodewa. Por enquanto, não se falou em preços, mas não seria nenhuma surpresa se ficasse na casa das centenas de milhares de euros.
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