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Pedro Augusto Migot, aos nove anos, faz parte da nova geração de admiradores da Harley. Subiu na Dyna Super Glide, de R$ 39 mil, e depois na XR 1200, de R$ 34,6 mil. Os olhos brilharam. “São muito bonitas”, sintetizou. Acompanhando dos tios Patricia Artus e Alexandre Buttow, Pedro saiu de Salvador do Sul, a 80km da capital gaúcha, apenas para poder ver de perto os veículos. “A gente vem todo ano. Parece que cada vez fica melhor, tem mais coisas para olhar. E, no futuro, talvez comprar”, diz Buttow, ex-dono de uma Honda CG Titan 150.
Mais feliz do que ele estão os executivos da Harley. De acordo com a Fenabrave, em janeiro, pela primeira vez na história, a fábrica americana ultrapassou a Honda na Região Metropolitana de Porto Alegre em volume de vendas nos modelos acima de 600cc. Foram 80 motocicletas vendidas no período a gaúchos da Capital e em nove cidades próximas, como Gravataí, Novo Hamburgo e São Leopoldo. Destas, 27 são da Harley, contra 25 da montadora japonesa - BMW, Yamaha e Suzuki completam a lista.
Quando o assunto é motos em geral, incluindo as de baixa cilindrada, a Honda nada de braçada: domina 80% do mercado. Mas, no segmento premium, a luta é muito mais acirrada. Além das quatro fábricas, Ducatti, Kawasaki, MV Agusta e Triumph se juntam na briga por cada cliente - a KTM deve ganhar força na briga este ano. Cerca de 50 mil modelos de luxo, pelos cálculos da Abraciclo, devem ser vendidos em 2013.
Os números são promissores. Mesmo com a queda de 28% no mercado de motos em relação ao ano passado, o nicho de modelos acima de 600cc cresceu 6%. Apesar de significar menos de 3% do volume de vendas, os valores envolvidos são grandes - superam R$ 2 bilhões. É a verdadeira briga de gente grande.
Últimos dias do Salão
Pelo menos 30 mil pessoas já estiveram na 14ª edição do Salão de Motos RS, na Fiergs, Zona Norte da Capital. Até domingo, o evento reúne o melhor do motociclismo em Porto Alegre. Na área externa dos pavilhões, é possível fazer teste drive em diversos modelos e assistir a shows de pilotos profissionais. Mas a maior parte do público quer mesmo é ver novidades sobre veículos e todos produtos que fazem parte do mundo das duas rodas. O salão vai até domingo, e a entrada custa R$ 15. Acompanhe alguns destaques.
Sem mãos abanando
Veículos podem ser as estrelas do salão, mas são os acessórios que mais atraem clientes. Luvas, capacetes, camisetas, bandanas e tudo ligado ao mundo das duas rodas. O empresário Marco Aurélio Prux, de Canoas, foi "dar uma olhada" no salão e não saiu de mãos abanando. Dono de uma Kawasaki Ninja 600cc, comprou uma luva do estilo racing.
“Não achei o preço tão baixo, mas durante a semana a gente acaba ficando sem tempo para comprar e, aqui, fica mais fácil”, resumiu.
Presente para o dia 12
Luís Henrique Meyer, 21 anos, não tem moto. Mas a namorada dele, Amanda Catelli, 17 anos, não tem dúvida: encontrar no salão um presente para o Dia dos Namorados é uma barbada. “Para ele, acho que tudo aqui seria bom”, diz.
Luiz Henrique ensaia a compra de uma moto e, amante das esportivas, analisa a Honda CBR 250R. No estande da montadora nipo-brasileira, o destaque é a PCX. Expositores tentam explicar o funcionamento da scooter, que desliga automaticamente quando para por três segundos (como em um semáforo) e, para religá-la, basta girar a manopla do acelerador.
Chinesa para a terra
Sem o mesmo ímpeto de cinco anos atrás, as chinesas ainda tentam invadir o mercado. O salão apresentou a X Moto, uma trilheira feita na China e montada em Curitiba. Com várias peças de alumínio, 123kg, motor de 250cc (semelhante ao mesmo usado pela Gas Gas) e 26hp, o modelo quer atrair amantes do off-road. Para quem quer fazer enduro, a moto vem com toda a fiação pronta para a colocação de faróis. Porém, não pode ser emplacada.
“Começamos a marca no ano passado, e a aceitação tem sido boa”, disse o gerente comercial Rafael Dannemann.
Mercado em alta
Nem a placa de preço, onde consta o valor de R$ 83,9 mil, impede que motociclistas parem em frente ao estande da BMW para observar e cobiçar a nova R 1200 GS. Os proprietários dos modelos anteriores mal conseguem acreditar que em 2013 a bigtrail sofreu tantas mudanças - motor, suspensão, quadro, praticamente tudo foi modificado. Conforme o gerente da concessionária de Porto Alegre Sud Motors, Regis Winter, quem quiser comprar o modelo terá de ter alguma paciência. Há fila de espera, e as encomendas devem demorar "alguns dias".
Honda
A montadora ainda pretende apresentar modelos este ano, mas para o salão gaúcho os destaques serão a scooter PCX e a trail CRF 250L, ambas lançadas no mês passado. Será a primeira chance para a maioria dos gaúchos ver como funciona a motinho que desliga e liga automaticamente nos semáforos - após três segundos sem andar, o motor apaga e, para acioná-lo, basta girar a manopla do acelerador.
Yamaha
Vice-líder do mercado nacional de motos, a Yamaha concentra forças na Factor 2014, cujo visual chama a atenção pelas aletas colocadas nas laterais do tanque. Quem ainda não viu de perto a linha Ténéré ou a nova R1, também terá nova chance no salão.
Suzuki
Tentando retomar o espaço perdido no mercado nos últimos anos, a marca nipo-brasileira investiu pesado no salão. Os seis recentes lançamentos vão estar à disposição do público. Destaque para a GS 120, que chega este mês ao mercado a preço de R$ 4 mil. Mas grande parte dos cultuadores da marca é mais ligada a veículos velozes, como a Gladius, lançada na Europa em 2008 e que só agora chega ao Brasil. Destaque ainda para GSR 750A, DL 650A, GSX 1250FA, GSX-R750.
BMW
Donos da mais cultuada moto da fábrica bávara vão se surpreender: a R 1200 GS 2013 quase nada tem a ver com as antecessoras. Após quatro anos apenas adicionando pacotes tecnológicos, os alemães optaram por uma reestilização completa. Mudaram o motor, as suspensões, os freios, o visual... tudo. Certamente a BMW é um dos estantes mais visitados.
Triumph
Com uma concessionária inaugurada este mês em Porto Alegre, a fábrica inglesa tenta angariar novos clientes para suas tricilíndricas. As cinco motos fabricadas em Manaus estarão em exposição - e pelo menos duas importadas, a Tiger 1200 e a Rocket. As duas maiores novidades são a naked Street Triple e a esportiva Daytona 675R.
Harley-Davidson
Foi-se o tempo em que as custom abusavam das partes cromadas. Que o diga a Harley, principal nome do segmento. No salão, a montadora dará destaque à família Dark Custom, que tem estilo agressivo e, ao mesmo tempo, retrô. Destaque também para a XR 1200X, baseada nos modelos de corrida dos anos 70. Mesmo quem nem pensa em comprar esse tipo de moto costuma passar na loja para dar uma olhada nas motos da marca americana.
Kawasaki
Conhecida pelos jet ski e pela capacidade em fazer máquinas velozes, a fábrica japonesa apresentará modelos como a Z800, lançada este ano. A máquina de 113cv e 231kg ficou melhor que a antecessora, a Z750. Em uma pesquisa feita pelos organizadores do salão com os visitantes no ano passado, a Kawasaki foi a quarta marca que mais atraiu pessoas (atrás de Honda, Yamaha e Suzuki).
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