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Nesse caso é necessário que a instrução seja feita preliminarmente em circuito fechado até que o candidato tenha pleno domínio da moto e também das regras de trânsito. Nas aulas práticas de pilotagem em ruas e avenidas é recomendado pelo Contran que o acompanhamento do candidato seja realizado pelo instrutor em outro veículo. A lei ressalta também que todos os candidatos a motociclista deverão realizar aulas práticas de direção mesmo em condições climáticas adversas, como por exemplo, chuva, nevoeiro ou mesmo durante a noite. Ou seja, em condições reais de uso. Neste caso, prudência não faz mal a ninguém.
Para Wilson Yasuda, gerente do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), que fica em Indaiatuba (SP), tudo que é feito em prol da segurança do motociclista é salutar. “Mas não podemos esquecer também de requalificar os próprios instrutores das auto e moto escolas. Para transferir conhecimento, os instrutores devem dominar a teoria e a prática. Precisam saber como fazer uma frenagem corretamente, uma curva em baixa velocidade e de como desviar de um buraco”, explica Yasuda, da Honda, dizendo que o CETH também oferece cursos de reciclagem destes profissionais e também para órgãos públicos, como a Polícia Militar de São Paulo.
Segundo a resolução, o curso teórico abordará outros temas como direção de veículos em situação de risco, equipamentos de segurança para o motociclista, pilotagem de motos com passageiro e ou cargas, cuidados com a vítima motociclista e as consequências do consumo de bebida alcoólica e ou substâncias psicoativas.
Bom senso
Devidamente habilitado na categoria “A” em mãos, chega a hora do futuro motociclista comprar uma moto. Então vem a pergunta: qual modelo escolher entre tantas opções? A resposta é simples: uma moto de baixa cilindrada, entre 125 e 150. Até porque o novo motociclista fez 20 horas aula ou mais com este perfil de modelo e já está familiarizado com o comportamento deste tipo de moto.
Aqui é uma questão de bom senso por parte do piloto e não de quanto dinheiro você tem na conta bancária, já que a falta de experiência ao guidão de uma superesportiva, por exemplo, pode levá-lo a um acidente.
“Tudo tem seu tempo. É imprescindível adquirir experiência. Pilotar corretamente em duas rodas requer muito treino. Depois de uma 125/150, o motociclista migra para uma 250cc e assim por diante, até chegar a uma moto de alta cilindrada, potente e com muita tecnologia embarcada”, conta o gerente da Honda.
Geraldo Simões, jornalista, motociclista e instrutor de pilotagem, segue o mesmo raciocínio de Yasuda. “Para os novatos, a melhor e mais sensata dica é escolher uma moto pequena. Já me cansei de socorrer motociclistas de primeira viagem que compraram motos muito grandes, pesadas ou velozes”.
“A motocicleta não poder ser meramente um objeto de status, muito menos um brinquedão. A “máquina” dever ser tratada com muito respeito e utilizada com responsabilidade. Enfim, se tornar instrumento de prazer e satisfação”, conta Ricardo Loureiro dos Santos, consultor comercial e motociclista há cinco anos, que começou pilotando uma Honda XR 200 e recentemente comprou uma Honda Shadow 600 apenas para rodar nos finais de semana.
Para os iniciantes que não gostam muito dos modelos streets, há outras boas opções como, por exemplo, os scooters, as CUBs e as motos de uso misto (on/off-road). Apesar da facilidade de condução - é só ligar e acelerar sem a preocupação com as trocas de marchas -, os scooters são ideais para quem estuda ou trabalha perto de casa. Por outro lado, a rodas pequenas (10 ou 12 polegadas) sofrem mais com os impactos em buracos e valetas e podem transferir instabilidade ao piloto.
Já nas motos de uso misto, o motociclista tem uma melhor postura e posição de pilotagem. A moto é mais alta, conta com suspensões reforçadas e o posicionamento dos espelhos está, na maioria dos casos, acima dos retrovisores dos automóveis.
Acesse, na íntegra, a Resolução 285 / 08 - http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_285.pdf
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