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Giacomo Agostini, Max Biaggi, Valentino Rossi, Kenny Roberts, Stefan Everts, são alguns ídolos do motociclismo que já ganharam séries exclusivas que levavam seu nome. Mas não só eles, campeões em quatro rodas, como Nelson Piquet, Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi e até mesmo o finlandês Kimi Raikkonen já foram imortalizados em veículos de duas rodas.
A grande maioria das séries especiais traz, além de uma roupagem e pintura diferenciadas, equipamentos exclusivos que valorizam ainda mais a motocicleta. Selecionamos 10 edições especiais para você ter na sua garagem, para acelerar ou, simplesmente, colecionar.
Yamaha YZF R1 50th Special Edition
Apesar de ter sido lançada para comemorar os 50 anos da Yamaha, em 2006, a edição especial acabou rendendo uma homenagem a Kenny Roberts, o primeiro norte-americano a conquistar um título mundial de motovelocidade nas 500cc – um não, já que Roberts pai foi tricampeão em 78, 79, 80. O modelo recebeu a tradicional pintura amarela e branca com blocos pretos – uma homenagem à roupagem das equipes Yamaha nas décadas de 1970 e 1980. Aqui há uma divergência importante. No mercado europeu, a Limited Edition se restringiu à pintura histórica, mas nos Estados Unidos, terra natal de Roberts, a versão trazia especificações dignas do Mundial de Superbike com suspensões Öhlins, rodas Marchesini, entre outros itens.
Ducati Senna 916
Antes do acidente que vitimou Ayrton Senna, em 1º de maio de 1994, a Ducati já trabalhava na produção da 916 Senna. O próprio Ayrton deu alguns pitacos para aprimorar o projeto. No final do ano, como uma homenagem, a fábrica de Borgo Panigale lançou a 916 Senna, limitada a apenas 300 unidades.
A 916 Senna foi equipada com um motor de dois cilindros em “L”, com comando Desmodrômico, 916 cm³ de capacidade e alimentado por injeção eletrônica de combustível. O propulsor gerava 109 cv de potência máxima.
Honda CB 450E Nelson Piquet
Antes de encerrar a comercialização da CB 450 Esporte em 1986, a Honda criou uma série limitada Nelson Piquet, com as cores preta, branca e amarela do Williams do tricampeão de Fórmula 1, bólido empurrado pelo motor Honda. Além do escapamento na cor preta e a roupagem especial, o modelo trazia uma pequena carenagem no farol. No restante era o mesmo motor bicilíndrico de 447 cm³, comando simples no cabeçote e 43,3 cavalos de potência máxima. Não era muito, mas era o que tinha na época.
Honda CBR 600RR HANNspree Ten Kate
Os cinco títulos consecutivos da Honda CBR 600RR no Campeonato Mundial de Supersport entre 2003 e 2007 mereciam uma comemoração. Mas a Honda até que foi tímida lançando apenas uma réplica da moto do turco Kenan Sofuoglu em 2008. Afinal Sofuoglu tinha sido campeão com três provas de antecipação e merecia mais. O modelo tinha apenas a cor branca com os grafismos em verde e preto da equipe. Nenhuma outra especificação especial e nem uma apimentada no motor de quatro cilindros em linha e 120 cavalos de potência máxima.
Aprilia RSV4 Biaggi Replica
Já na segunda temporada de retorno ao Campeonato Mundial de Superbike com a RSV4, a Aprilia sagrou-se campeã nas mãos do também italiano Max Biaggi, em 2010. Confiante no motor V4 inclinado a 65° e em toda eletrônica embarcada da motocicleta, a Aprilia já lançou em meados de 2010 uma réplica do modelo, exclusivamente para a pista. Com 200 cavalos de potência máxima, cerca de 20 cv a mais do que a versão de rua, a RSV4 Biaggi Replica trazia os mesmos grafismos da moto do italiano e especificações que a deixavam pronta para entrar na pista. Tanta exclusividade e tecnologia tinham um preço: 50.000 Euros, cerca de R$ 127.000.
MV Agusta F4 Ago
Depois de anos apostando na mítica capacidade cúbica de 750cc, a MV Agusta lançou a F4 1000 em 2005. Para celebrar o lançamento criou a versão AGO, em homenagem a Giacomo Agostini, limitada a 300 unidades. Agostini é o maior campeão mundial de motovelocidade com 15 títulos em diversas categorias. Apelidado de Ago, o italiano imortalizou-se a bordo das MV Agusta. Apesar do proeminente número 1 na carenagem da moto, o modelo não trazia nenhuma especificação diferenciada. Entretanto, a F4 Ago saía de fábrica com um potente motor de quatro cilindros em linha, 166 cavalos de potência e 16 válvulas radiais, como as utilizadas nos motores de Formula 1.
Kawasaki ZX-10R Emerson Fittipaldi
Para comemorar os 40 anos do primeiro título mundial de F1, o bicampeão mundial e concessionário Kawasaki, Emerson Fittipaldi decidiu criar uma edição limitada e exclusiva da superesportiva ZX-10R. Exposta no estande da Kawasaki no Salão Duas Rodas 2011, a moto teve toda sua parte estética inspirada na Lotus John Player Special, de 1972, com a qual Fittipaldi conquistou seu primeiro campeonato de F1. Toda preta e dourada, a série foi limitada a apenas 50 unidades.
A “World Champion Edition”, como foi batizada, traz faixas douradas na carenagem lateral que lembram muito os circuitos utilizados na F1. Na lateral ainda há a assinatura “Fittipaldi”. Além disso, a moto tem as pinças de freio pintadas em vermelho, assento em couro bege, que confere um certo ar retro. Pedaleiras e rodas também foram pintadas de dourado. Cada exemplar traz a assinatura do campeão no tanque de gasolina. “O resultado ficou acima de minhas expectativas. Um exemplar, a de número sete já esta reservado, para mim”, revela.
Yamaha Stefan Everts DT125R
Para celebrar o bem sucedido relacionamento entre a Yamaha e o piloto belga Stefan Everts, a marca lançou na Europa em 2006 uma pequena DT 125R com grafismos que remetiam à moto de Everts, numeral 72. Além disso, trazia banco bicolor e adesivos exclusivos. Equipada com um pequeno motor de 125cc, dois tempos de 15 cv, a DT 125R Stefan Everts nem podia ser comparada à YZ 450F com a qual Everts ganhou alguns de seus 10 títulos mundiais de motocross.
Ducati Bayliss 1098 R
Depois de conquistar três títulos mundiais de Superbike com a Ducati, o último em 2008, o australiano Troy Bayliss decidiu se aposentar. Para homenageá-lo pelos bons serviços prestados, a Ducati lançou a Bayliss Edition baseada na 1098R, o modelo mais Racing da superesportiva italiana. Equipada com o motor de dois cilindros em “V” a 90° e 1099 cm³ que produzia 180 cv, a versão “R” já saía de fábrica com suspensões Öhlins com especificações de pista. A edição limitada ganhou ainda uma pintura especial. Além da bandeira da Austrália, alusiva à origem de Troy Bayliss, trazia ainda o numeral “21”, imortalizado pelo piloto australiano.
Iceman Bike
Depois de garantir o título Mundial de Formula 1 em 2007, o finlandês Kimi Raikkonen, fã de motocicletas, ganhou de presente uma verdadeira peça de colecionador: a Iceman Bike, que ganhou esse nome inspirado no apelido do piloto em função de seu comportamento “gelado”. Totalmente projetada pela Walz Hardcore Cycles, uma empresa de personalização de motos situada na Alemanha, o modelo era equipado com uma série de detalhes exclusivos, como protetor do filtro de ar em fibra de carbono e o assento estampado com o nome da moto, a Iceman foi desenvolvida ao longo de quase 12 meses de muito trabalho.
Equipada com um motor V2 Twin Cam da Harley-Davidson aumentado para 1800 cm³ que produz cerca de 120 cv de potência, a Iceman não é exatamente uma série especial. É mais que isso. Foi uma moto única e exclusiva para o homem de gelo.
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