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Pesquisando lojistas independentes e sites de vendas na internet uma coisa fica clara: o mercado de modelos seminovos volta a ganhar importância. Com uma maior demanda e a baixa de preços baixos imposta pelo mercado, há boas opções na praça. Basta garimpar.
“O mercado de motos usadas está ‘pelando’. Ótimo para vender, ruim para se comprar”, conta Márcio André de Moraes, gerente da ZN Motos, revendedora independente na Zona Norte da capital paulista. Segundo o comerciante, o consumidor pesquisa muito antes de uma venda ou de fazer uma troca. “Hoje, o lojista está com dificuldade para repor o estoque, já que os valores foram alinhados para baixo e o consumidor não quer vender sua moto por qualquer valor”, explica Márcio Moraes.
Humberto Cury, da loja paulistana B&G Motos, afirma que em função da recessão mundial, o mercado de motos teve uma queda brusca nas vendas. “Aos poucos o segmento vem se recuperando. Com a falta de crédito para os modelos populares e os preços altos dos modelos zero quilômetros, uma boa pedida são as motos seminovas, que já sofreram depreciação, porém continuam com baixa quilometragem e bom estado de conservação. Algumas ainda não perderam nem a garantia de fábrica”, ressalta o lojista com 20 anos de experiência.
Vendas pela rede
Não é só nas lojas independentes que os consumidores buscam motos dos sonhos ou modelos que se encaixem no orçamento. Uma ferramenta de busca que vem ajudando nesta tarefa é a internet. Hoje há vários sites especializados em vendas de motocicletas.
Para o vice-presidente do WebMotors (www.webmotors.com.br), José Onofre de Araújo Neto, o interesse por anúncios de moto apresenta uma audiência crescente. “O pageview de motos em relação a carros é 50% maior. No mês de maio registramos cerca de 900 mil buscas para motos, um aumento de 38% em relação a abril”, explica Araújo Neto, dizendo que a Honda CB 600F Hornet foi o modelo mais procurado pelos internautas, no mês de maio, com mais de 60.200 acessos.
Como no WebMotors, a moto mais procurada no site Moto.com.br (www.moto.com.br) também é a Honda Hornet, com mais de 3.300 propostas. “Hoje, o ‘Canal da Moto’ tem 15.500 ofertas, 80% de motos usadas e mais de 840 mil acessos mês. A boa audiência e credibilidade foi sendo conquistada ao longo de oito anos no ambiente web. Atualmente recebemos uma proposta a cada minuto”, contabiliza Marcio Vianna, diretor do site.
Segundo Vianna, a grande procura no site é por modelos de média e alta cilindradas. “Porém na cidade de São Paulo dois fatores aqueceram o mercado de usadas: a agilidade que a moto oferece, além do up grade de um modelo popular para um 250cc, por exemplo. Outra opção bastante procurada é a oferta de scooters, que vem ganhando a aprovação dos consumidores, pela facilidade de pilotagem e economia de combustível”, conclui o diretor do Moto.com.br.
Segundo Roberto Vogel, um dos diretores do recém-criado Motobusines (www.motobusiness.com.br), o mercado está mais aquecido para modelos acima de 500 cilindradas. “Para os modelos populares a briga é voraz entre lojas independentes e concessionárias. Nas revendas o consumidor pode obter prazos um pouco mais elásticos, porém preços mais salgados”, completa o representante do Motobusiness, dizendo que justamente para gerar negócios para mundo das duas rodas que o site que entrou no ar em março. Hoje, o Motobusiness já tem 34 mil acessos, mil motos cadastradas em seu estoque virtual e 1600 propostas geradas aos anunciantes.
Blitz documentos
Depois de verificar as partes estética, mecânica e elétrica, além do chassi da sua futura moto, uma dica importante antes de comprar um modelo usado é checar toda a documentação junto ao Departamento de Trânsito (Detran). No caso do Estado de São Paulo, o site do DETRAN (www.detran.sp.gov.br) oferece esse serviço. No site podem ser consultadas multas emitidas pelo Detran, DER, Dersa e Polícia Rodoviária Federal.
Não se esqueça de examinar também o certificado de garantia, o registro de revisões e o manual do proprietário. O manual original – com as respectivas revisões carimbadas na concessionária – e a chave reserva demonstram que o antigo proprietário zelava por seu patrimônio.
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