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Composta pela naked Brutale 800, a superesportiva F3 800 e a supermotard Rivale 800, a nova família usa motor de três cilindros em linha de 798 cm³. As motos estão previstas para estrear no mercado brasileiro em março, abril e julho do ano que vem, respectivamente, já montadas aqui no sistema CKD (Complete Knocked Down), dentro da fábrica da Dafra em Manaus (AM), parceiro brasileiro que também cuida da representação da MV Agusta no País.
Sobre a escolha dos modelos de 800cc em detrimento das motos de 675cc, como chegou a ser ventilado anteriormente, é tudo uma questão de valores. “Para o consumidor, os preços dos modelos de 675cc seriam muito próximos dos 800cc, então optamos por trazer o segundo, por conta do desempenho melhor”, disse Marcus Vinícius S. Santos, gerente da MV Agusta. Outra novidade é a nacionalização da F4 RR ABS. A versão mais apimentada da superesportiva italiana atualmente chega aqui ainda importada, já com freios ABS, e terá seu preço reduzido de R$ 110 mil para R$ 99.900. De acordo com a marca, o valor deverá baixar um pouco mais quando o modelo fabricado aqui chegar às lojas, o que deve acontecer em março de 2014.
Três cilindros e três motos
As três novas motos que chegam ao Brasil em 2014 estão equipadas com o propulsor tricilíndrico de 798 cm³, capaz de gerar 125 cv de potência na naked e na supermotard, enquanto a superesportiva conseguiu alguns cavalos a mais: 148 cv. Todas virão equipadas com freios ABS de série. “São produtos com tecnologia superior a outros da mesma categoria”, comentou Creso Franco, presidente da Dafra Motos.
O desenho da naked e da superesportiva de 800cc bebem da mesma fonte de suas versões de 675 cm³, comercializadas na Europa desde o final de 2011. Estão presentes em todas elas, o farol triangular e a estilosa ponteira tripla de escape, que segue a circunferência do pneu traseiro ao lado direito da moto. E, no caso da F3 800, até mesmo a carenagem foi mantida. Isso sem falar nos retrovisores e demais traços da moto, legado que Massimo Tamburini criou ao desenhar a F4.
Já a Rivale virá com a missão de inovar. Embora as linhas da família possam ser vistas na parte inferior da moto e os tons de vermelho e prata sejam praxe da MV Agusta, a supermotard consegue ser diferente de tudo já apresentado pela Casa de Varese. O modelo, que estreou no Salão de Motos de Milão (Itália) do ano passado, chama a atenção por seus contornos radicais e a ousadia de mesclar componentes, como os protetores de manopla, que receberam os piscas dianteiros enquanto os traseiros foram parar nas laterais do paralama, logo abaixo do suporte da placa. Da mesma forma que a matriz italiana, a MV Agusta aqui do Brasil têm grandes planos para a moto. “A Rivale irá atrair clientes de outros segmentos e é ela quem fará a MV Agusta ser conhecida no Brasil”, aposta Creso Franco, da Dafra Motos.
Brutale 1090RR mais potente
Com a nacionalização de cinco modelos até o final da primeira metade do ano que vem, a MV Agusta reviu algumas prioridades para continuar avançando no país. Na linha de motos equipadas com motores de quatro cilindros há novidades.
Além dos freios ABS, a Brutale 1090RR recebeu também um upgrade no propulsor e passa a entregar 14 cv a mais de potência do que sua versão anterior. Assim, o propulsor tetracilíndrico de 1078 cm³ passa a gerar 158 cv a 11.900 rpm, enquanto o torque é de 10,2 kgf.m, obtidos a 10.100 giros. As atualizações visuais ficam por conta das rodas com raios cromados, os LEDs de iluminação auxiliar um pouco acima do farol e uma atualização no esquema de cores.
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