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Com um clima mais ameno, não há a desculpa de que “está calor” para não andar de moto com o equipamento completo: bota adequada, calça, jaqueta, luvas e capacete. Mas, além disso, é preciso escolher uma vestimenta apropriada para enfrentar as baixas temperaturas. E tudo começa com a roupa de baixo.
Várias camadas
Nunca subestime o frio. Muitas vezes não está assim tão frio para ficar parado, mas a sensação térmica na moto é de mais frio em função do vento. “Pilotar tremendo de frio pode ser perigoso, o motociclista desvia a atenção da estrada”, alerta Diego Miranda, 30 anos, instrutor de pilotagem do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH).
A regra é vestir várias camadas de roupas para evitar que o vento faça você perder calor, principalmente em altas velocidades na estrada. “Nessa época aconselhamos o motociclista a vestir diversas camadas de roupas e aprimorar seu equipamento de proteção”, explica Miranda. Há no mercado algumas opções de “segunda pele”, roupas de tecido sintético para usar por baixo da roupa normal e do equipamento de segurança. Algumas podem ser caras, mas compensam o investimento porque duram bastante. Mas se você quiser economizar, uma boa dica é investir no “minhocão”, aquelas ceroulas de algodão para usar por baixo da calça, e camisetas de manga comprida.
Outra dica importante é escolher uma jaqueta versátil, que tenha forro térmico interno que pode ser removido. Dessa forma, a jaqueta servirá para os dias mais quentes e com o forro também te protege nos dias mais frios. Há também calças com forro interno removível. Aproveite e já opte por equipamentos repelentes à água. Não são impermeáveis, mas ajudam a proteger de uma garoa, por exemplo, e costumam proteger melhor contra o frio. O tecido mais comum atualmente é a cordura, espécie de poliéster reforçado. Por ser sintético, o tecido seca mais facilmente e é mais leve do que o couro. Não se esqueça de que tanto a jaqueta como a calça devem ter protetores rígidos internos para garantir mais segurança.
As luvas também devem ser mais grossas que as usadas normalmente. Alguns motociclistas reclamam que luvas reforçadas prejudicam a sensibilidade, mas o frio é ainda pior. “Depois de alguns quilômetros os dedos ficam enrijecidos e perdem a sensibilidade. Isso atrapalha a pilotagem”, conclui o instrutor da Honda. Caso o frio seja muito intenso, pode-se recorrer à balaclava – as toucas que pilotos profissionais usam - para proteger o rosto e pescoço.
Preparando a moto
Agora que o motociclista está preparado para enfrentar o inverno é hora de cuidar da sua motocicleta. Afinal, ela também pode sofrer com as baixas temperaturas. A dica do manual do proprietário e de vários mecânicos é a mesma: aqueça o motor da sua moto. Não precisa ligar a moto e ir tomar banho, mas vale dar partida e deixá-la funcionando entre três e cinco minutos antes de partir.
Como a temperatura ambiente é baixa, todos os fluidos também estão em baixa temperatura. Isso vai evitar o desgaste prematuro de peças do motor. O combustível também estará frio e pode ser mais difícil dar partida na moto. Portanto, mais do que nunca, seu sistema elétrico – a bateria, principalmente, - deve estar em boas condições de funcionamento, porque nesta época costuma ser mais exigida.
“O ideal é que mesmo depois de aquecer a moto, o motociclista pilote por mais cinco minutos com bastante cautela e atenção redobrada”, acrescenta Diego, do CETH da Honda. Isso para que os outros fluidos, como o fluido de freio e o óleo da suspensão, também atinjam a temperatura ideal de funcionamento. Vale lembrar que o pneu também vai levar alguns minutos para aquecer e oferecer a aderência necessária.
Para quem vai fazer longas viagens, pode-se investir em um aquecedor de manoplas. Há motos, como a BMW G 650GS, com essa opção como item de série, mas há ainda a possibilidade de instalar um acessório. Kawasaki, Yamaha, entre outras têm esse acessório original de fábrica. Mas existem outros paralelos à venda no mercado para diversos modelos de motocicletas. Mas procure instalar o aquecedor de manoplas em um mecânico de confiança. Ninguém quer ficar com as mãos quentes, mas a parte elétrica da moto “torrada”.
Cuidado na pista
Além da preocupação com o equipamento de segurança e com a motocicleta, é importante ficar atento à pista nessa época do ano. Em regiões serras e no Sul do País, as temperaturas podem ficar próximas ou abaixo de zero. Nessas condições, a umidade do ar ou o sereno da madrugada podem formar uma fina camada de gelo sobre a pista e deixá-la muito escorregadia. Esse fenômeno já foi observado até mesmo na cidade de Campos do Jordão, no interior de São Paulo.
Nessa hora, o ideal é pilotar sem muitos trancos – ou seja, acelerar ou frear bruscamente – e nem fazer curvas muito rapidamente. Uma dica, que já aprendi com motociclistas gaúchos, é não sair muito cedo para viajar nessa época do ano. Não antes do sol nascer e aquecer, pelo menos um pouco, a estrada fazendo com que o gelo derreta.
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