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No PR, VW parou, Renault e Volvo trabalham

06/05/2011 - 11:49 - Automotivebusiness
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Enquanto 3,6 mil funcionários da Volkswagen de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, deflagraram greve em assembleias realizadas na manhã e na tarde desta quinta-feira, 5, os 3,2 mil trabalhadores da Volvo do Brasil, na Cidade Industrial de Curitiba, aprovaram acordo entre o sindicato e diretores da empresa, com a intermediação do Tribunal Regional do Trabalho, e voltaram a entrar na fábrica às 8h30.

Os funcionários da Volvo, que estavam em greve desde segunda-feira, receberão PLR de R$ 15 mil, com a primeira parcela de R$ 7 mil sendo depositada na próxima semana.

Na Renault do Brasil, de São José dos Pinhais, os 6 mil trabalhadores não chegaram a paralisar as atividades. A proposta apresentada pela empresa, de R$ 12 mil como participação nos lucros e resultados, sendo R$ 6 mil neste mês, agradou já na primeira assembleia.

Volkswagen

A Volkswagen apresentou apenas uma proposta de antecipação de R$ 4,6 mil, a ser paga em maio, mas os funcionários pedem, no mínimo, R$ 6 mil na primeira parcela, com valor igual na segunda. Nova assembleia foi marcada para a manhã da segunda-feira, 9. “Se houvesse bom senso quem sabe a empresa estaria produzindo, fabricando carros", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.

Segundo o sindicato, em cada dia útil são fabricados 840 carros das marcas Golf, Fox, Fox Exportação e CrossFox. Nos finais de semana, o número é reduzido. O cálculo é que até segunda-feira, quando o movimento pode se encerrar, deixarão de ser produzidos 2.160 veículos. Cerca de 70% dos automóveis são destinados ao mercado interno.

De acordo com Butka, a Volkswagen tenta implantar no Paraná a mesma política de negociação que adota em São Paulo, pagando apenas um porcentual do que é conseguido pelos metalúrgicos paulistas. "Mas a realidade aqui é diferente da de São Paulo", reclamou. "Nós entendemos que temos que nos adequar ao nosso mercado, à nossa situação estadual." O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região negociou a primeira parcela no valor de R$ 5,2 mil para 5,5 mil trabalhadores.

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